A lei de Murphy é uma expressão que diz que tudo pode dar errado, e vai dar errado. Essa lei não possui nenhum poder misterioso. Na verdade nós é que damos poder à ela. Quando nada de ruim acontece, não ligamos para ela. A lei de Murphy tira vantagem da nossa tendência de enfatizar o negativo e não perceber o que é positivo. A lei de Murphy foi "criada" pelo capitão Edward A. Murphy Jr. que realmente existiu e morou nos Estados Unidos até sua morte em 1990. O capitão Edward Murphy era engenheiro da Força Aérea. E em um de seus testes de design, quase por acaso deu origem a lei. A equipe usou um foguete-trenó chamado "Gee Whiz" para simular a força de uma colisão aérea, para descobrir a quantidade de força que o ser humano consegue suportar. E para saber, tinham que colocar uma pessoa no trenó, entra em cena o coronel John Paul Stapp. O trenó andou a mais de 320km/h e parou repentinamente em menos de um segundo. Stapp andou várias vezes no aparelho, teve ossos quebrados, contusões e vasos sanguíneos rompidos nos olhos, tudo em nome da ciência. Murphy frequentou esses testes, levando um presente: sensores que poderiam ser presos na cabeça de Stapp e poderia medir a quantidade exata de Força G aplicada no foguete-trenó. O primeiro teste depois que Murphy colocou os sensores em Stapp, marcou zero. Os sensores haviam sido instalados de maneira incorreta, sendo que para cada sensor tinha duas maneiras de se instalar. Quando Murphy descobriu o erro, resmungou algo sobre o técnico que foi supostamente resposabilizado pelo estrago, logo depois Murphy ajustou o equipamento de outra maneira. Pouco depois Murphy voltou, ao mesmo aeroporto, sua base. Mas Stapp, conhecido por seu senso de humor e perspicácia, reconheceu a universalidade do que Murphy havia dito em uma coletiva de imprensa que a segurança da equipe do foguete-trenó deveu-se à lei de Murphy. Ele disse à imprensa que a lei significava que "tudo que pode dar errado dá errado". Bastou isso. Pouco tempo depois a lei começou a ser publicada em resvistas e jornais.
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