Tudo começa com nuvens carregadas, que se encontram, e suas partículas se chocam ionizando-as, aquelas que perdem elétrons ficam na nuvem inferior e aquelas carregadas positivamente, vão para a nuvem superior. Quanto mais carregadas elas ficam, maior é o campo elétrico entorno delas. Dependendo do tamanho do campo elétrico, os elétrons em terra se afastam, fazendo um forte campo positivamente carregado. Após isso, o ar começa a ser ionizado, através dos lideres escalenos. O primeiro líder que chegar ao alvo (solo) vai receber a descarga elétrica, pelo caminho mais curto. Mas como aprendemos, o caminho mais reto é em linha reta. Para os relâmpagos, porém, o caminho mais curto é o de menos resistência. Por isso muitas vezes, o relâmpago pula. Perguntamos a um meteorologista:
Observações feitas no espaço pelo telescópio Fermi indicam a ocorrência de raios gama associados a raios. Os registros mostram que alguns destes raios gama são provenientes da decomposição de pósitrons energéticos. Pósitrons são partículas equivalentes a antimatéria de elétrons. As observações são as primeiras deste tipo. Fonte.
“Às vezes o relâmpago encontra um caminho com menos resistência que aquele que estava seguindo anteriormente. Sendo assim, o relâmpago deixa aquela trajetória e segue pela menos resistente. Um caso interessante seria o dos pára-raios, que oferecem um caminho menos resistente que o ar, pulando para o pára-raios, protegendo assim o edifício ou qualquer coisa que queira proteger”.
Existem vários tipos de relâmpagos, mas o comportamento é o mesmo. E pesquisas indicam que o lugar em que mais cai relâmpago no mundo é o Mato Grosso Do Sul. Coincidência ou não, nós escrevemos este blog de Campo Grande, e por incrível que pareça, quase toda semana temos tempestades elétricas. É incrível. No site do ELAT (Grupo de Eletricidade Atmosférica), há um mapa com os últimos raios ocorridos no Brasil, atualizado a cada 15 minutos.