O ano-novo

Já é o último dia do ano de 2009, daqui poucas horas, já será 2010. E quando este momento chegar, toneladas de fogos de artifício serão explodidos no céu. O que esta festa, que marca a passagem de um ano para outro, realmente significa?

O Ano Novo é uma festa que acontece quando uma cultura comemora o fim de um ano e o início de outro. Todas as culturas que usam calendários anuais tem ano-novo. Normalmente esta festa é chamada de réveillon, que é derivado do verbo francês réveiller que significa "despertar". A comemoração ocidental tem origem num decreto de Caio Júlio César que determinou que 1º de janeiro seria o ano-novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam este dia à Jano, deus dos Portões. Mas outras culturas, tem anos-novos diferentes.


Chinês
O Ano-Novo Chinês é uma referência à data de comemoração adotadas adotadas por diversas nações do Oriente que seguem um calendário distinto do tradicional. No calendário chinês, o início e o fim de cada ano varia, sendo diferente do calendário Ocidental.

Judeu
O ano-novo judeu é conhecido como Rosh Hashaná. Na tradição rabínica, o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário rabínico judaico, sétimo mês no calendário bíblico. O Ano-Novo ocorre sempre depois do entardecer, dia 19 de setembro de 2009, o calendário judaico chegou ao ano de 5770.
 
Feliz Ano-Novo (Português)
Frohes Neues Jahr (Alemão)
كل عام وأنتم بخير (Árabe)
新年快乐(Chinês)
Feliz Año Nuevo (Espanhol)
Hyvää Uuttavuotta (Finlandês)
Bonne Année (Françês)
ευτυχισμένο το νέο έτος (Grego)
שנה טובה (Hebraico)
नया साल मुबारक हो (Hindi)
Gelukkig Nieuwjaar (Holandês)
Happy New Year (Inglês)
Buon Anno (Italiano)
あけましておめでとう (Japonês)
с новым годом (Russo)
Rodrigo


Os confins do Sistema Solar

O que há depois de Netuno? Plutão e nada mais? Não! Depois da órbita de Netuno é onde localizam-se a maior parte dos objetos que circundam o Sol. Bilhões e bilhões de cometas e asteróides estão lá. Estes objetos transneptunianos formam o que chamamos de cinturão de Kuiper e Nuvem de Oort.


Normalmente vemos que depois de Netuno, só tem Plutão e nada mais. Mas isto está errado. Existe lá nos limites do Sistema Solar, três regiões de asteróides: o Cinturão de Kuiper, o Disco Disperso e a Nuvem de Oort.

O Cinturão de Kuiper é uma região localizada além de Netuno a 30 UA (unidades astronômicas, distância Terra-Sol). Já foram identificados mais de 1.000 pequenos objetos, normalmente conhecidos como KBO (Kuiper Belt Objects, Objetos do Cinturão de Kuiper), sendo que um é maior que Plutão. Éris é o maior planeta-anão do Sistema Solar, localizado no Disco Disperso. A parte interior do Disco Disperso penetra no Citurão de Kuiper, mas sua camada exterior prolonga-se muito mais, estando mais acima e tendo órbita mais eliptica que o Cinturão. A Nuvem de Oort sim, esta é realmente o fim do Sistema Solar, e também determina o limite da Heliosfera (zona de atuação da gravidade do Sol). A nuvem de Oort estende-se por muitos bilhões de quilômetros, trata-se de uma grande região que envolve o Sistema Solar. Está dispersa entre 55.000 UA e 100.000 UA, isto já está bem "perto" a estrela mais próxima de nós, (depois do Sol) Alfa Centauro, cerca de 3 ano-luz de nós. Estima-se que lá exista mais de 100 bilhões de cometas e asteróides. E que muitos deles são lançados em direção ao Sol devido àlguma pertubação em sua órbita. Jan Hendrik Oort, foi o astrônomo que descobriu a existência do Cinturão de Kuiper e previu a Nuvem de Oort, estimuo que ela tem cerca de 40 vezes a massa da Terra. Vale lembrar que até hoje ninguém viu a Nuvem de Oort, que seria resíduos da nebulosa que formou o Sistema Solar.
Rodrigo

Plutão e suas luas

Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, todos estes planetas tem satélites. Os grandes planetas gasosos chegam a ter mais de vinte. Nosso pequenos planetas teluricos teem no máximo dois (Marte: Phobos e Deimos). Mas você já se perguntou, se Plutão, aquele pequeno planeta-anão, localizado a mais de bilhões de quilômetros, possui satélites?



Você já se perguntou se Plutão tem luas? Não? Pois saiba que tem. E não é só uma não, são três. Caronte, Nix e Hydra são os companheiros fieis de Plutão que apesar de pequenos, o seguem firmemente. Mas gostaria de falar de apenas um: Caronte. Caronte possui metade do diâmetro de Plutão, mas estes possuem massa praticamente igual. É tão semelhante que nenhum dos dois tem dominância gravitacional em cima do outro. A força de Caronte exercida em Plutão é tão grande que existe um eixo de translação entre eles, e fica fora da superfície de Plutão. É como se os dois girassem em volta de um vazio, é claro que é redundância dizer que é caso único no sistema Solar. Alguns astrônomos classificam esse sistema como planeta-anão duplo, com duas luas: Hydra e Nix. Mas a União Astronômica Internacionacional classifica Caronte sendo um satélite. A composição e dimensões de Caronte ainda são muito incertas, devido a ditância do sistema Caronte-Plutão em relação à Terra. Em 2015, New Horizons visitará Plutão, para estudos mais aprofundados.
Rodrigo

Tunguska


Tudo aconteceu em 1908. O amanhecer daquele dia de verão nas margens do rio Podkamennaya Tunguska, na Sibéria, parecia igual a qualquer outro. Os primeiros raios de Sol aqueciam brandamente a floresta boreal, com seus pinheiros silvestres e charcos úmidos, quando o céu explodiu e a terra sentiu sua fúria. Por volta das 7:15 da manhã daquele 30 de junho de 1908 uma onda de choque quase mil vezes mais forte que a bomba de Hiroshima devastou 80 milhões de árvores em mais de 2.000 km² de floresta. Renas, ursos, lobos, raposas e milhares de outros animais tombaram junto com a vegetação, que até hoje não se recompôs inteiramente. Veja o depoimento de uma testemunha ocular à 65 km da explosão:
 O céu se partiu em dois. Uma bola de fogo penetrou na floresta. De onde o fogo se alastrava vinha um forte calor. Então o céu se fechou e um estampido surdo se espalhou, e eu fui arremessado a alguns metros de distância.
A explosão de Tunguska foi o maior impacto que a Terra sofreu em toda a história do homem civilizado. Eventos parecidos, mesmo em épocas mais remotas, permaneceram desconhecidos até o advento dos satélites artificiais. Ainda que o epicentro estivesse despovoado, pessoas em centenas de lugares da Ásia e Europa testemunharam o ocorrido. Os relatos eram extraordinários. Fortes ondas de calor, ventanias intensas, estrondos pavorosos e tremores de terra foram reportados. Muitos viram uma bola de fogo e sua cauda esfumaçada se precipitando no horizonte. O céu noturno ficou incandescente por semanas, tal a quantidade de poeira jogada na estratosfera com a explosão. Em Londres, a mais de 10.000 km, era possível ler um jornal à noite, somente com essa luz. Do outro lado do oceano, o observatório norte-americano Smithsonian registrou uma diminuição na transparência atmosférica que durou meses. O que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito. Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência. Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura. Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite. Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.

O que é um ano-luz?

Em astronomia, sempre vemos a palavra "ano-luz". -Tal galáxia localiza-se a 7.500 anos-luz da Terra. Mas o que um ano-luz significa? Ele é realmente importante para a astronomia. Depois do parsec (e seus derivados), o ano-luz é a maior medida de espaço existente.



Muitos pensam que um ano-luz é uma medida de tempo, mas na verdade não é. Um ano-luz é, basicamente, quanto a luz viaja num ano, sendo assim, uma medida de distância, muito comum em círculos astronômicos. Essa unidade possui várias derivadas, pouco comuns, como por exemplo, hora-luz, segundo-luz e etc. A viaja a velocidade mais alta conhecida pela humanidade, aproximadamente 299.792 km/s.
Ou seja, em um segundo a luz viaja 299.792 quilômetros! É um bocado rápido. Mas isso em segundos, o nome da medida é "ano-luz", então temos que saber quantos segundos tem um ano. Se cada minuto possui 60 segundos e cada hora 60 minutos, em um hora 3.600 segundos. Se cada dia tem 24 horas, e cada hora 3.600 segundos, cada dia possui 86.400 segundos. Se cada ano (não-bissexto) possui 365 dias, e cada dia possui 86.400 segundos, então cada ano possui 31.536.000 segundos! Se em cada segundo a luz viaja 299.792 quilômetros, em um ano, ela viajará 31.536.000 vezes mais, totalizando aproximadamente 9,45.10¹² (9 trilhões e 450 bilhões) de quilômetros. Seria a suficiente para dar 235.918.693 voltas na Terra! Vale lembrar que estes valores valem quando a luz estiver viajando no vácuo. Costuma-se a abreviar ly, do inglês: light-year, outras vezes é abreviada como: 'c', da fórmula da relatividade geral de Einstein: E=mc². Existem outras medidas derivadas, por exemplo:

segundo-luz: 299.792 km
minuto-luz: 17.987.520 km
hora-luz: 1.079.251.200 km
Rodrigo

O sinal "Uau!"





Em 15 de agosto de 1977, o mundo surpreendeu-se, quando o instituto SETI, recebeu um sinal, que até hoje é o único sinal aceito pela ciência, com duração de exatamente 72 segundos, que hipotéticamente próvem de um contato alienígena. O ocorrido ficou chamado de "Wow signal" ou "Sinal Uau". Nunca foi dada uma explicação razoável para o fenômeno, mas infelizmente ainda não é possível afirmar que o sinal provém de contatos alienígenas. Naquela noite, várias coisas ocorreram: Em agosto de 1977, o Dr. Jerry Ehman era membro do projeto de busca de sinais de rádio extraterrestres, que depois se transformou no instituto SETI. Ehman usava o radiotelescópio da universidade de Ohio, o Big Ear, que era fixo no chão. Uma parede refletia o sinal para uma superfície parabólica que focava o sinal em dois detectores, chamados cornetas. Como todo o aparelho era fixo, só podia captar aquilo que passava no céu naquele momento, e aí o computador registrava tudo. O volume de informações era gigantesco, e todo o sinal detectado pela antena era codificada em uma sequencia alfanumérica de 6 caracteres que resumia suas principais características. A ideia era captar algo suspeito e depois partir para observações mais precisas em outros telescópios. No dia 19 do mesmo mês, o Dr. Ehman estava checando as saídas impressas do computador para ver o que tinha acontecido nos dias anteriores. Como o volume de dados era gigantesco não dava para fazer tudo simultâneamente. Olhando uma das folhas impressas, Ehman notou o código 6EQUJ5 no canal dois do telescópio. Isso significava que um sinal forte com uma banda de freqüencia bem estreita provinda de uma região bem pequena no céu havia sido detectado. Impressionado, Ehman circulou o código e escreveu do lado: 'Wow!' em vermelho e continuou a procurar uma repetição do sinal, já que a mesma região no céu era observada todos os dias. O Sinal "Uau!" continua sendo um mistério, existe boatos de que o instituto SETI, detectou outros sinais intrigantes e que não conseguiram explicar. A verdade está lá fora...

Como funcionam as luzes de Natal?


Todo ano nos meses de novembro e dezembro, vemos pequenas luzes espalhadas por todos os cantos: árvores de natal, casas, ruas e até mesmo carros. Como funcionam estas luzes? Há 3 ou 4 décadas, as pessoas enfeitavam suas casas com pequenas lâmpadas incandescentes de 110 volts, cada uma com potência de 5 ou 10 watts. Até hoje estes conjuntos são vendidos, mas não são tão comuns, pois consumiam muita energia, geravam muito calor e eram caras. A única vantagem que estes conjuntos tinham era que se uma lâmpada queimasse não afetava as outras lâmpadas, pois dispunham-se em paralelo.

Você pudia ter vinte, cinqüenta, ou até duzentas lâmpadas, tendo apenas o limite de quanta energia o fio suportava. Na década de 70, houve uma revolução nas lâmpadas decorativas: luzes em miniatura foram introduzidas. Hoje, são elas que dominam o mercado no fim de ano. Cada "luzinha" tem potência de 2,5 volts. Essas lâmpadas não são muito diferentes das tipo pisca-pisca de hoje. Mas como luzes de 2,5 volts funcionam numa tomada de 110 volts? O segredo é conectá-las em série, se multiplicarmos 2,5 por 48 teremos 120 como resultado, e originalmente, era essa a quantidade de luzes de cada jogo. Hoje é acrescentadas duas a mais, alterando o brilho sensivelmente. Mas, "como conseguem fazer jogos com 100, 150 ou até 200 lâmpadas?" É simplesmente 3 ou 4 jogos em paralelo (como a figura a cima, ao invés de serem lâmpadas, são jogos), e caso uma lâmpada queime apagarão somente as 50 lâmpadas que componhem aquele jogo.

Quanta água há na Terra?


A Terra possui em torno de 1.260.000.000.000.000.000.000 de litros d'água! Esse volume de água está em ciclo constante: evapora no oceano, viaja pelo ar, cai na terra e volta para o oceano atravéz de rios. Os oceanos concentram enormes quantidades de água, cerca de 70% do planeta é corbeto por oceanos e teêm uma profundidade média de 1.000 metros. De toda a água do planeta, 98% está nos oceanos, que devido a sua quantidade de sal não é potável. Cerca de 2% da água do planeta é potável, sendo que 1,6% do total está preso em calotas polares e geleiras. 0,36% é encontrado em aqüíferos e poços subterrâneos. E de todo esse total, apenas 0,036% é encontrado nos rios e lagos. Se olharmos de maneira geral, ainda é muita água, mas muto pouco se comparado ao total.

O que são os trópicos?

Sempre que olhamos num mapa-mundi, lá estão eles: trópico de Câncer e trópico de Capricórnio. O que estas linhas imaginárias representam? Elas não estão ali a toa. Estas linhas teem sua devida importância. Já reparou que as latitudes dos trópicos, são iguais numericamente que a inclinação do eixo da Terra?



A Terra possui três linhas imaginárias que a cortam na horizontal: a linha do Equador, o trópico de Capricórnio e o trópico de Câncer. Mas o que elas representam? Estas linhas interferem, indiretamente, nas estações do ano, equinócios e solstícios. A terra tem um grau de inclinação em relação à elíptica de 23º26'22". Note que é a mesma latitude dos trópicos de Câncer e Capricórnio. Enquanto a Terra gira entorno do Sol, esta inclinação faz com que a região do mundo em que recebe a luz do Sol diretamente (em zênite, 90º com o solo) varie. Os trópicos definem a latitude máxima (23º26'22" N) e a latitude mínima (23º26'22" S) que os raios solares batem diretamente. O dia em que a latitude é a mínima ou a máxima, é solstício. O dias em que esta latitude é a linha do Equador, é equinócio (dias e noites iguais). Esta inclinação terrestre, faz também com que os polos fique com grandes quantidades de tempo, ou noite (durante seis meses), ou dia (durante seis meses). Esta é a causa também, do fenômeno conhecido como "Sol de meia noite" que ocorre uma vez por ano na Escandinávia.
Rodrigo

η Carinae

η Carinae é uma estrela localizada na constelação de Carina, cerca de 7.500 anos-luz da Terra. Essa estrela é tão grande que não consegue suportar sua própria massa e constantemente libera suas camadas exteriores. η Carinae fascina muitos astrônomos profissionais e amadores.


 η¹ Carinae é uma estrela localizada na constelação de Carina, possui massa de 100 à 150 vezes a do Sol, está a 7.500 anos-luz da Terra e possui uma forma bastante estranha. η Carinae está morrendo. As vezes ela está muito brilhante, outrora está invisível. O que faz com que η Carinae seja tão interessante é que ela está constantemente expelindo suas camadas exteriores e seu brilho está constantemente variando. Muitos acham que é um sistema binário de estrelas, pois quando as estrelas atingerem sua proximidade mínima, uma ofuscará a outra. A estrela está envolvida em uma grande nuvem de gás e poeira que forma uma nebolusa 400 vezes maior que o Sistema Solar. Espera-se que η Carinae exploda numa supernova ou hipernova em alguns milhões de ano. Por ser muito grande (alguns astrônomos acham que a massa de η Carinae é a maior possível numa estrela) e ter um brilho desproporcionalmente alto, η Carinae consome seu combustível muito rapidamente.
¹: Lê-se, Eta

Rodrigo

Tamanho de estrelas e planetas

Nós vivemos num planeta. Um planeta é bem menor que sua estrela. O nosso exemplo: a Terra é bem menor que o Sol. Para nós, ele é a maior coisa que alguém pode ver. Mas se compararmos o Sol com outras estrelas... O Sol pode ficar bem pequenininho.


Veja a comparação entre algumas grandes estrelas com o nosso Sol junto com os planetas do nosso Sistema Solar. Isto nos mostra o quão pequeno somos.

Para se ter ideia do tamanho das últimas quatro estrelas, faremos uma comparação entre o tamanho das estrelas e a distância média de alguns planetas do Sol:

Beteugese: se fosse colocada no lugar do Sol, ocuparia espaço até um pouco além da órbita de Marte. Beteugese tem 452.562.500 km de raio, enquanto Marte fica a uma média de 227.939.100 km do Sol

Antares, na mitologia romana, era o inimigo de Marte, e se esta fosse colocada no lugar do Sol, também ocopuria espaço até a órbita de Marte. Antares tem 554.215.000 km de raio.


μ Ceiphei (MY Ceiphei no vídeo), se fosse colocada no lugar do Sol, μ¹ Ceiphei ocuparia espaço até além da óbita de Saturno. μ Ceuphei possui 1.740.625.000

VV Ceiphei A é a maior estrela apresentada no vídeo, ela é (assim como as outras três) uma supergigante vermelha, se fosse colocada no lugar do Sol, ocuparia espaço, também, além da órbita de Saturno. VV Ceiphei é uma estrela binária, a maior delas, VV Ceiphei A, possui um raio de aproximadamente 1.838.100.000 km.

Mas apesar de todo esse tamanho, VV Ceiphei A não é a maior estrela conhecida. Este cargo cabe a VY Canis Majoris, na constelação de Cão Maior. VY CMa² é uma hipergigante vermelha e é uma das mais luminosas estrelas conhecidas hoje.


¹: Lê-se Mu
²: CMa é uma abreviação comum para Canis Majoris
Rodrigo

Qual é o "peso" da Terra?

O mais correto seria perguntar qual a massa da Terra. Pois a força peso necessita de gravidade para poder existir. E por sua vez a gravidade precisa de massa para ter existência. Para podermos saber "o peso" da Terra, prescisamos coloca-la em relação à outro astro, assim como nós nos pesamos:

"Nós possuimos massa, e conseqüentemente temos também gravidade. Ao nos pesarmos comparamos nossa massa em relação à gravidade do planeta Terra. Para pesarmos a Terra, teríamos que usar a gravidade de outro astro".

Mas, respondendo a pergunta de maneira rápida, (ignorando todas as frases à cima)  a Terra pesa 6.000.000.000.000.000.000.000.000 (6E+24) de quilos! [duvido você ler esse número]. A pergunta que surge a partir daí é: "Como alguém conseguiu medir isso?" Fazer isso não é tão simples quanto subir numa balança, para saber isso é necessário saber a força gravitacional exercida nos objetos próximos a ela. Duas massas exercem força entre si, sendo assim, se você colocar duas bolas de boliche, uma ao lado da outra, uma força gravitacional é criada entre elas. Newton mostrou que para objetos esféricos, é possivel presumir que toda sua massa está concetrada no seu centro. Ele, então, criou a seguinte equação:

F = G * M1 * M2 / R2
R: Distância que separa os objetos;
G: É uma constante de valor 6,67259×10-11m3/s2 kg;
M1 e M2 são as duas massas que se atrem;
F: Força de atração entre elas

Usando a Terra como M1 e uma massa de 1 quilo em M2 e fizermos a conta dará: 6.000.000.000.000.000.000.000.000 (6E+24), daí esse valor.

Quinteto de Stephan

O nosso Universo possui bilhões e bilhões de galáxias, espalhadas para todos os cantos. Cada galáxia está se afastando rapidamente de todas as outras. Mas mesmo com esse constante afastamento uma da outra, ainda ocorrem colisões entre elas. E o mais impressionante: As vezes várias delas se chocam uma com as outras.



Édouard Stephan foi um astrônomo frânces, que viveu entre 1837 e 1923. Stephan foi o primeiro astrônomo a descobrir um grupo compacto de galáxias em 1877. Ele descobriu um quinteto galáctico que levou seu nome como homenagem. O Quinteto de Stephan é um grupo de cinco galáxias com distâncias astronomicamente pequenas. Foi o primeiro grupo compacto de galáxias descoberto e o mais estudado hoje em dia. Quatro destas galáxias colidirão no futuro, sendo que duas (NGC 7318A e NGC 7318B), já estão se colidindo. O mais interessante é que na verdade o quinteto possui apenas 4 integrantes. NGC 7320 é a galáxia mais visualmente brilhante e mais próxima da Terra, cerca de 39 milhões de anos-luz, sendo com que as outras quatro entre 210 e 340 milhões de anos-luz da Terra. Existem vários outros grupos compactos de galáxias conhecidos, como por exemplo: o Sexteto de Seyfert e o Quarteto de Robert.

Rodrigo

Tempestades Solares


O Sol não vive eternamente "calmo", ele tem também seus dias de fúria. Num desses dias, agradeça por estar na Terra, você com certeza não gostaria de estar no espaço. Freqüentemente o Sol libera matéria para  espaço, partículas carregadas e radiação vem em direção à Terra, devastando tudo em seu caminho. Não se preocupe, a Terra possui uma camada magnética que nos protege, a magnetosfera. Mas não é sobre ela que vamos falar, e sim das tempestades em si. O Sol, como pouca gente sabe, está em movimento, ele se movimenta em torno do centro da galáxia e sobre seu próprio eixo. Neste último, a velocidade varia dependendo da latitude que se encontra. No equador, por exemplo, gira em torno de si em 25 dias, já nos polos em 36 dias. O Sol possui um fortíssimo campo gravitacional, tão forte, que chega a criar linhas gravitacionais em sua superfície "alinhando" os átomos. Pelo fato de ter velocidades de rotação diferentes, faz com que essas linhas começem à enrolar, depois de certo tempo essas linhas estão tão atrofinhadas que a supreficie não suporta e rompe, liberando matéria. O Sol possui um ciclo de duração de 11 anos terrestres, onde no final a atividade solar é bem grande, e no começo é calmaria, quase não tem tempestades.

Planetas Carbono

Está virando rotina astrônomos encontrarem exoplanetas espalhados por todos os cantos de nossa galáxia. Entre esses existem os conhecidos como superterra, pois é bem parecido com nosso planeta, mas possui mais massa. Na busca por vida inteligente, a descoberta de planetas estranhos tem aumentado.


Os astrônomos hoje em dia, estão procurando planetas que podem desenvolver a vida. E estão achando muitos planetas conhecidos como: "superterras". Esses planetas possuem quase as mesmas condições que a Terra. E os classificaram. Há três tipos de superterras:

Aquáticos: Aqueles que possuem água para todos lados e não teem terra nem mesmo debaixo do oceano;
Rochosos: São aqueles iguais à Terra, um pouco de terra e bastante água;
 E os planetas carbonos.

A nossa Terra possui mais oxigênio que carbono, mas astrônomos descobriram planetas em que há mais carbono do que oxigênio. Esses planetas são realmente estranhos, pouco parecidos com o nosso. Lá, se o planeta estiver na zona habitável, é possível que exista lagos mau cheirosos de gasolina e/ou metano, e que um dia chova benzeno, no outro butano... O céu de lá pode ser parecido com qualquer coisa, menos límpido e azul. E pode haver, também, na superfície diamantes enormes, caso o planeta tenha grandes quantidades de carbono puro. Os cientístas ainda se perguntam se a vida poderia se desenvolver lá, já que água não existiria ou seria quase inexistente. O interessante é que, quanto mais procuramos saber, menos sabemos...
Rodrigo

Ilusões de óptica

Algumas vezes você olhou para uma figura, e ficou com dúvida do que era pois via duas coisas diferentes? Com certeza sim. Isso é conhecido como ilusões de óptica. Afinal nós não somos perfeitos e muitas vezes nos confundimos. Então não ache isso estranho. Você sabe por que isso acontece?


As ilusões de óptica, são nada mais, nada menos que erros que nosso cérebro comete. Muitas vezes vemos coisas que não são, e/ou não estão alí. É como se quisessemos ver o que não está sendo mostrado. O nosso cérebro sempre procura uma figura humana nas imagens que vemos. A nossa visão possui um ponto cego, e cérebro "tenta advinhar" o que está ali, em base das imagens obtidas antes. Ao fazer isso, ele acaba se "confundindo" um pouco em outras áreas. Pode perceber que, ilusões em que é necesário ficar olhando fixamente em um ponto, e depois ver numa parede escura. Ao olharmos a parede escura veremos as cores opostas às mostradas no vídeo, o preto vira branco e o branco vira preto. Esse um tipo de erro que nosso cérebro comete.  Veja neste filme a seguir, algumas ilusões de óptica:

Rodrigo

Um buraco pelo centro da Terra

Imagine essa situação: Foi escavado, por motivo qualquer, um buraco que atravessava a Terra de um lado até o outro, passando pelo núcleo. Tal buraco viraria anos depois uma atração turística, visitada por milhares de pessoas por ano. Algumas pessoas [com certeza não sãos], decidem pular no buraco. O que aconteceria?


Se existisse um buraco na Terra, que a atravessasse, passando pelo centro, o que aconteceria se  alguém pulasse? É uma boa pergunta. Apesar de ser impossível criar um buraco assim aqui na Terra, que possui um núcleo quente, é possível fazer na Lua, que praticamente não possui atmosfera e tem um núcleo frio e também não possui oceanos de água em sua superfície, facilitando a locomocão e criando um bom vácuo, eliminando o arrasto aerodinâmico. Perguntamos à um fisico sobre o assunto:

"Imaginemos que foi feito na Lua um buraco com o dobro da largura de seu corpo. Em um lado tem uma escada para poder se segurar. Se você descesse a escada e pulasse, descobriria que seu peso diminuiria quanto mais fundo você fosse até chegar exatamente no centro. O que ocorre é que toda a massa da Lua nesse momento vai estar em volta de você puxando para todos os lados, um lado anulando o outro, fazendo assim que você fique sem peso, mas continuaria a viagem por inércia. Vale lembrar também que quando passar pelo núcleo, você estará em sua velocidade máxima. Quando deixar o núcleo para baixo, começaria a desacelerar, pois a gravidade depende da massa, e nesse caso a maior parte da massa ficou a baixo de você desalerando-o cada vez mais. Ao chegar à superfície sua velocidade será zero, e começará a voltar para a superfície onde você pulou. Causando assim um efeito de pendulo que duraria eternamente. Um fato interessante, é que se tal túnel pudesse ser feito na Terra, qualquer coisa que caísse no buraco, alcançaria o outro lado em cerca de 42 minutos de viagem, apesar de aparecer muito tempo, temos que lembrar que o diâmetro da Terra é de 12.680km, alcançando uma velocidade super-sônica".
Rodrigo

Como se formam os relâmpagos?

Tudo começa com nuvens carregadas, que se encontram, e suas partículas se chocam ionizando-as, aquelas que perdem elétrons ficam na nuvem inferior e aquelas carregadas positivamente, vão para a nuvem superior. Quanto mais carregadas elas ficam, maior é o campo elétrico entorno delas. Dependendo do tamanho do campo elétrico, os elétrons em terra se afastam, fazendo um forte campo positivamente carregado. Após isso, o ar começa a ser ionizado, através dos lideres escalenos. O primeiro líder que chegar ao alvo (solo) vai receber a descarga elétrica, pelo caminho mais curto. Mas como aprendemos, o caminho mais reto é em linha reta. Para os relâmpagos, porém, o caminho mais curto é o de menos resistência. Por isso muitas vezes, o relâmpago pula. Perguntamos a um meteorologista:

Observações feitas no espaço pelo telescópio Fermi indicam a ocorrência de raios gama associados a raios. Os registros mostram que alguns destes raios gama são provenientes da decomposição de pósitrons energéticos. Pósitrons são partículas equivalentes a antimatéria de elétrons. As observações são as primeiras deste tipo. Fonte.

“Às vezes o relâmpago encontra um caminho com menos resistência que aquele que estava seguindo anteriormente. Sendo assim, o relâmpago deixa aquela trajetória e segue pela menos resistente. Um caso interessante seria o dos pára-raios, que oferecem um caminho menos resistente que o ar, pulando para o pára-raios, protegendo assim o edifício ou qualquer coisa que queira proteger”.

Existem vários tipos de relâmpagos, mas o comportamento é o mesmo. E pesquisas indicam que o lugar em que mais cai relâmpago no mundo é o Mato Grosso Do Sul. Coincidência ou não, nós escrevemos este blog de Campo Grande, e por incrível que pareça, quase toda semana temos tempestades elétricas. É incrível. No site do ELAT (Grupo de Eletricidade Atmosférica), há um mapa com os últimos raios ocorridos no Brasil, atualizado a cada 15 minutos.

O que é areia movediça?

Normalmente vemos em filmes e até desenhos animados: Quando alguém cai na areia movediça, ela é sugada rapidamente para baixo, tornando impossível sair, quando aparece milagrosamente um galho do lado do poço e o personagem consegue sair. A areia movediça realmente comporta-se assim?



Os filmes hollywoodianos mostram a areia movediça de forma não-verídica. A areia movediça não é um buraco que te engole e você não consegue mais sair, por isso não acredite nesses filmes. A verdade é que a areia movediça não é uma temível força da natureza, na maioria das vezes os poços desse tipo de areia tem menos de um metro de profundidade. E ela pode aparecer em quase todos os lugares. E o interessante é que ela não é nada mais que areia normal saturada em água, fazendo com que o atrito das moléculas de areia reduza, resultando numa mistura mole de areia e água incapaz de resistir a qualquer peso. Não se preocupe se você cair num posso de areia movediça: ela não vai te sugar para baixo, mas seus movimentos irão te afundar cada vez mais. Seu corpo é menos denso, que a areia movediça por isso se relaxar você flutuará. Agora que sabemos como ela funciona, podemos determinar o que aconteceria se duas pessoas caíssem juntas. O corpo humano médio possui uma densidade de um grama por centímetro cúbico, sendo assim, capaz de flutuar na água. Se estiver num poço de areia movediça, nunca tente puxar sua perna, pois o vácuo formado por isso o puxará mais para baixo. Então, faça movimentos lentos e não bruscos, tente chegar a superfície, e lá deite de barriga e com os braços e pernas afastados do corpo para que aumente a área e assim a flutuação.
Rodrigo

Sobre Terremotos

Terremotos causam, muitas vezes, muitos desastres, tragédias e etc. Apesar de muitas pessoas pensarem que, terremotos tem ligações com a aquecimento global, isso está completamente errado. O homem, porém, pode causar terremotos artificiais, através de testes nucleares subterrâneos. Mas você sabe o que causa um terremoto natural?


O planeta Terra possui várias “placas” abaixo da crosta. E elas não estão estáticas, ou seja, elas não estão paradas como em Marte, e em Mercúrio. O movimento dessas placas foi responsável, por exemplo, pela de divisão de Pangea, em vários continentes, lentamente, até como nosso planeta está hoje. Mas em curto prazo, o que este movimento de placas faz? Perguntamos a um geólogo:

“As placas tectônicas, como são chamadas, ao se moverem, muitas vezes chocam-se uma com as outras, fazendo com que uma suba em cima da outra. A liberação de energia que este processo ocasiona, faz com que os terremotos aconteçam. Muitas vezes estes terremotos acontecem no fundo mar, causando tsunamis”. – Mas por que eles são tão destrutivos? – “É que muitos dos lugares atingidos, não estão preparados para enfrentá-los, e também, porque é quase impossível prever um terremoto, quando você vê que vai ser atingido, já é tarde demais. É diferente de um furacão, que você fica sabendo dias antes, o terremoto você percebe apenas no momento que começou a acontecer”.

Os terremotos causam também a erupção de vulcões, e vice-versa. Por isso, se estiver numa região perto de um vulcão, e tiver terremotos várias vezes por dia, fuja! Pode ser um alarme falso, mas pode ser um aviso prévio também. Os terremotos não são fenômenos exclusivamente terrestres. Para se ter uma idéia, o lugar mais vulcânica e geologicamente ativo do sistema Solar é Yo, um satélite de Júpiter.
Rodrigo

O número Pi


O número pi, é, como podemos dizer... sem fim. Mas como assim? Isso significa que até hoje não descobriram quando o π começa a se repetir. Mas o que ele realmente é? Perguntamos à um professor de matemática:

"O π é obtido a partir da divisão da circunferência de um circulo, por seu diâmetro, que é duas vezes o valor do raio. Sem depender do tamanho do círculo, se você medir precisamente sua circunferência e dividir por seu diâmetro, o resultado será π".

O π é um número extremamente interessante e é importante para todo tipo de cálculos matemáticos que utilizem círculos, arcos e pênculos (que movimentem em arco) o π sempre estará presente. O π é, em determinado nível, um número simples, ele será o quociente da circuferência de círculo por seu diâmetro, resultando sempre em 3,14 ou próximo à isso. O π é por outro lado um número irracional, que tem um número infinito de digitos que não se repetem. Yasumasa Kanada calculou, com ajuda de computadores, em 1999 um número próximo à 206 bilhões de digitos. Haja paciência!

O que são as tempestades Nor'easter?


As tempestades Nor'easter podem ocorrer na parte Oriental dos Estados Unidos a qualquer momento entre os meses de outubro e abril quando há bastante umidade e ar frio. Essas tempestades são muito conhecidas por lá, pelo fato de precipitar grandes quantidades de chuva e neve, produzindo ventos com força de furacão e marés altas, que erodem as praias e causam grandes inundações. Uma Nor'easter é identificada pelos ventos que sopram do Nordeste e impulsionam a tempestade até a Costa Leste do Golfo do México, seguindo a corrente, uma faixa de água aquecida que se situa na costa atlântica.

"Existem numa tespestade Nor'easter dois componentes principais: sistema de baixa pressão, ventos no sentido anti-horário e sistema de alta pressão proveniente do Ártico, que produz ventos no sentido horário. Quando esses sistemas encontram um ao outro a umidade, proveniente do sistema de baixa pressão (formada no Golfo) e o ar frio provocam uma mistura de precipitações."

As condições de inverno fazem das tempestades Nor'easter uma ocorrência normal, mas apenas poucas reunem força suficiente para causar estragos em terra. Uma Nor'easter poderosa pode cancelar viagens, fechar ruas e estradas, não permitir a locomoção por dias. Há dois tipos de Nor'easters: formações em alto mar, são aquelas anunciadas nos noticiários e que podem fazer estragos em terra, precipitando uma grande quantidade de neve. E as formações em terra firme, essas são menos severas, trazendo chuvas e ventos nas cidades costeiras.

O que é a Lei de Murphy?

A lei de Murphy é uma expressão que diz que tudo pode dar errado, e vai dar errado. Essa lei não possui nenhum poder misterioso. Na verdade nós é que damos poder à ela. Quando nada de ruim acontece, não ligamos para ela. A lei de Murphy tira vantagem da nossa tendência de enfatizar o negativo e não perceber o que é positivo. A lei de Murphy foi "criada" pelo capitão Edward A. Murphy Jr. que realmente existiu e morou nos Estados Unidos até sua morte em 1990. O capitão Edward Murphy era engenheiro da Força Aérea. E em um de seus testes de design, quase por acaso deu origem a lei. A equipe usou um foguete-trenó chamado "Gee Whiz" para simular a força de uma colisão aérea, para descobrir a quantidade de força que o ser humano consegue suportar. E para saber, tinham que colocar uma pessoa no trenó, entra em cena o coronel John Paul Stapp. O trenó andou a mais de 320km/h e parou repentinamente em menos de um segundo. Stapp andou várias vezes no aparelho, teve ossos quebrados, contusões e vasos sanguíneos rompidos nos olhos, tudo em nome da ciência. Murphy frequentou esses testes, levando um presente: sensores que poderiam ser presos na cabeça de Stapp e poderia medir a quantidade exata de Força G aplicada no foguete-trenó. O primeiro teste depois que Murphy colocou os sensores em Stapp, marcou zero. Os sensores haviam sido instalados de maneira incorreta, sendo que para cada sensor tinha duas maneiras de se instalar. Quando Murphy descobriu o erro, resmungou algo sobre o técnico que foi supostamente resposabilizado pelo estrago, logo depois Murphy ajustou o equipamento de outra maneira. Pouco depois Murphy voltou, ao mesmo aeroporto, sua base. Mas Stapp, conhecido por seu senso de humor e perspicácia, reconheceu a universalidade do que Murphy havia dito em uma coletiva de imprensa que a segurança da equipe do foguete-trenó deveu-se à lei de Murphy. Ele disse à imprensa que a lei significava que "tudo que pode dar errado dá errado". Bastou isso. Pouco tempo depois a lei começou a ser publicada em resvistas e jornais.

Canadá perdendo gravidade?


Durante décadas, os cientistas tentavam imaginar o que estaria fazendo com que grandes regiões do Canadá, particularmente a Baía de Hudson, estivessem "perdendo" gravidade. O fato é que a gravidade na Baía de Hudson é menor que em outras partes do mundo. O fenômeno foi descoberto na década de 60, quando estavam mapeando a gravidade terrestre. Foram propostas duas teorias para explicar essa anormalidade. Mas antes precisamos saber o que produz gravidade. Basicamente, a gravidade é proporcional à massa. Quando a massa de uma região é de alguma maneira menor, a gravidade também é menor. Eis as teorias:
"Uma teoria concentra-se num processo chamado convecção, que ocorre no manto da Terra. O manto é uma camada de rocha fundida, chamada magma, e fica entre 100 e 200 km abaixo da superfície da Terra. O magma é muito quente, deslocando-se constantemente, subindo e descendo, para criar as correntes de convecção. A convecção diminui as placas continentais da Terra, o que reduz a massa e a gravidade nessa área. Já uma nova teoria para explicar a perda de gravidade nas áreas da Baía de Hudson diz respeito à Placa de Gelo de Laurentide, que cobriu boa parte do atual Canadá e do norte dos Estados Unidos. Essa placa de gelo tinha quase 3,2 km de espessura na maioria das partes e, em duas áreas da Baía de Hudson, chegava a 3,7 km de espessura. Além disso, era muito pesada e curvava-se sobre a Terra. A Placa de Gelo de Laurentide derreteu durante um período de 10 mil anos, desaparecendo, finalmente, há 10 mil anos. Ela deixou uma profunda reentrância na Terra".


Camada de Ozônio


A Camada de ozônio é uma capa de gás localizada na troposfera, e é formada por ozônio que possui 3 átomos de oxigênio. Ela é destruída principalmente por gases utilizados na fabricação de geladeiras e aerossóis, o chamado CFC (clorofluorcarbonetos). Os átomos de CFC quando atingem as camadas mais altas da atmosfera recebe diretamente raios solares e quebram essa molécula em átomos de cloro. Esses átomos de cloro reagem diretamente com a molécula de ozônio de é destruída, formando monóxido de cloro e gás oxigênio: Cl + O3 = ClO + O2. Essa reação ocorre em larga escala, formando o que chamamos de reação em cadeia, destruindo uma grande quantidade de ozônio. Porém, há uma maneira de “reconstruir” a camada. É através dos óxidos de nitrogênio liberados pela queima de combustíveis fósseis, principalmente através dos carros. Não estou dizendo que toda a fumaça dos carros é formada por óxidos de nitrogênio, é apenas uma pequena parte que contribui (o resto da fumaça é formada por CO e CO2). Esses óxidos de nitrogênio sobem até as altas camadas da atmosfera e recebem luz solar diretamente, que quebra essas moléculas, liberando átomos de oxigênio que se fundem e formam o ozônio: NO + O2 = O3 + N. A quantidade de óxidos de nitrogênio emitidos é pequena, e a de CFC, é menor ainda, acontece que o Cloroflourcarbono destrói o ozônio em uma reação em cadeia, ou seja, destrói muito mais do que os óxidos de nitrogênio conseguem “reconstruir” formando assim o buraco na camada de ozônio.
Léo Kramer

2012, o fim do Mundo!


Está previsto para 2012, o fim do mundo. Mas, será verdade? Os "pensadores" do fim do mundo teêm muitas teorias de como o mundo acabará. Discutiremos as principais delas. Muitos afirmam que o calendário Maia, tem um fim, que por sua vez é em 2012. Mas isto está errado. O calendário Maia tem na verdade em 2012 um novo começo, e não um fim como pensam. É como um círculo, não tem começo nem fim, os milhares de Maias que vivem hoje na Guatemala afirmam isso. Em 21 de dezembro de 2012, o Sol, a Terra, e o centro da galáxia se alinharão. E este fenômeno causará a inversão dos polos magnéticos. Isto também é mentira. O centro da galáxia exerce pouca força gravitacional no sistema Solar, apenas o suficiente para nós o circundar. O fato de que os polos magnéticos podem se inverter é verdade. Mas isso demora milhares de anos para ocorrer, e não de um dia para o outro. Em 2012 ocorrerá Tempestades Solares. Verdade, mas com as tempetades solares nós já estamos acostumados. Afinal as tempestades solares possuem um ciclo que dura cerca 11 anos. Em 2012, estará em seu pico, assim como em 2003, e se você sobreviveu, há muitas possibilidades de sobreviver também. Outra teoria é que estas tempestades, causariam terremotos e a erupção de supervulcões como o Yellowstone. O Yellowstone está na "zona vermelha", ou seja pode ter uma erupção a qualquer momento. Mas as tempestades solares nunca causariam terremotos nem sequer erupções vulcânicas. O máximo que elas podem nos afetar é derrubando satélites de comunicação. Outra teoria muito discutida também, é de que a crosta terrestre deixaria de ter a rotação de acordo com o núcleo e seguiriria a astenosfera, uma camada do manto externo menos rígida, com comportamento plástico, onde localizam-se as placas tectônicas. Especialistas dizem que essa é a teoria mais sem nexo nem base científica de todas apresentadas. Se o mundo acabará em 2012 ou não, saberemos só no dia, por isso não gaste suas economias, nem coisas do tipo, pois a probabilidade de o fim do mundo ocorrer dia 21 de dezembro de 2012 é ínfima, quase inexistente.

Rodrigo

A escala Richter


Os geólogos e sismólogos há muito se preocupam em estudar o comportamento dos terremotos, para que medidas preventivas possam ser tomadas, objetivando minimizar seus impactos, e de desenvolver dispositivos que possam prever a ocorrência de fenômenos naturais. O principal equipamento associado à medida e estudo do comportamento dos terremotos e abalos sísmicos é o sismógrafo, que se destina a detectar e medir as ondas mecânicas e as vibrações geradas pelos terremotos. Os sismógrafos têm como principio básico um pêndulo cuja oscilação é proporcional à do abalo sísmico que está ocorrendo. O registro dessas oscilações fornece dados de amplitude e tempo de propagação das frentes de ondas de choque provocadas pelo terremoto, caracterizando, assim, a intensidade deste. Os terremotos geralmente são classificados pelos danos que causam à região que ocorrem. Essa classificação é feita através de um número que indica a magnitude to terremoto, que esta relacionada com a energia liberada pelas ondas do terremoto. A escala Richter, utilizada para medir a magnitude do terremoto foi proposta em 1935 pelo sismólogo Charles Francis Richter (1900 -1985), que pretendia inicialmente empregá-la apenas para medir abalos no sul da Califórnia. A escala começa na magnitude 1 e não tem limite definido. A escala Richter é uma escala padrão usada para comparar terremotos. Trata-se de uma escala logarítima, o que significa que os números na escala medem fatores de 10. Por exemplo, um terremoto que mede 4,0 na escala Richter é 10 vezes maior de um que mede 3,0. Na escala Richter, qualquer coisa abaixo de 2,0 é indetectável a uma pessoa normal, e é chamado de microterremoto. Os microterremotos ocorrem constantemente. Os terremotos moderados medem menos que 6,0 na escala Richter, e os acima dessa faixa podem causar graves danos. O máximo já medido foi de 9,5 no Chile em 1960, este foi o terremoto mais forte da história.
Léo Kramer

A formação de um furacão


Todos os anos, normalmente entre 1º de junho e 30 novembro, os furacões ameaçam a costa dos Estados Unidos, México, América Central e Caribe. Em outras partes do mundo, as mesmas tempestades podem ser chamadas de Tufões (na Ásia) e Ciclone (Hemisfério Sul). Os furacões espalham destruição quando atigem a terra e podem matar milhares de pessoas. Os furacões se formam em regiões tropicais onde há água aquecida, (no mínimo 27ºC), umidade atmosférica e ventos equatoriais convergentes. A maioria dos furacões do Atlântico, se inicia ao longo da costa ocidental africana, começando como tempestades violentas que se movem sobre as águas quentes do Oceano Tropical. A função dos furacões é distribuir o calor por toda a região que atua. Pode levar algumas horas ou até dias para que uma tempestade intensa se transforme num furacão. Perguntamos à um meteorologista sobre o processo de formação de um furacão:
"Os furacões que ameaçam todos os anos a América Central e Norte, tem origem em tempestades de areia do deserto Saara. Estas tempestades, além de formar furacões, também leva nutrientes à Amazônia, esta segunda é muita discutida, mas tem muita força na comunidade internacional [...]. No processo de formação de um furacão, é necessário que ocorra pelo menos três eventos: Uma diferença de pressão atmosférica entre a superfície e as altas altitudes; um ciclo de evapo-condensação de ar oceânico, úmido e quente; e padrões de ventos convergentes na superfície e ventos fortes e uniformes em altas altitudes. À medida que o ar quente e úmido da superfície se eleva , seu vapor d'água se condensa e forma nuvens. A condensação libera calor, chamado calor de condensação, esse calor aquece o ar frio nas alturas, fazendo com que ele suba. O ar que está se elevando é substituido por mais ar quente e úmido fornecido pelo oceano logo abaixo. Esse ciclo continua, levando cada vez mais úmidade e calor para a tempestade em desenvolvimento e move o calor continuamente da superfície para as nuvens. Esse padrão cria ventos que giram ao redor de um centro, tendo assim a formação de furacão. Vale lembrar também, que a formação de um furacão não é completamente entendida hoje".


A área 51

A área 51 realmente existe. A área 51, é uma base militar super secreta e não onde estudam sobre alienigenas como muitos pensam. A instalação militar mais secreta do mundo fica localizada à 160 km de Las Vegas, no estado estadunidense de Nevada. Todas as manhãs pelo menos 500 pessoas chegam à um terminal de embarque restrito na ala norte do aeroporto McCarran, em Las Vegas. E lá embarcam num boeing 737-200, sem quarquer identificação e que depois de 30 minutos chegam ao seu destino final, a Base Aérea de Groom Lake. O local também é conhecido como Dreamland, a terra da fantasia. É uma área tão secreta que o governo norte-americano só admitiu sua existência oficial em 1994, e ainda assim com muitas restrições. Dizer que o acesso à base é limitado é um eufemismo, a base e suas atividades são altamente confidenciais. A localização remota ajuda a manter as atividades não muito detectáveis por radares, assim como a proximidade com o NTS. Após vários confiscos de terra, a base é circundada por centenas de quilômetros de paisagem desértica vazia. A força aérea tem terras reservadas do uso público para ajudar a manter a base oculta de olhos curiosos. Por muitos anos, observadores podiam subir os pontos elevados privilegiados como o White Sides Peak ou Freedom Ridge, mas a força aérea também confiscou aquelas terras. Hoje, a única maneira de dar uma olhadinha na base (supondo que você não esteja trabalhando lá) é fazer uma extenuante caminhada até o alto do Pico Tikaboo, que fica a 41 quilômetros da instalação.Todos que trabalham na Área 51, sejam militares ou civis, devem assinar um juramento concordando em manter tudo em segredo. Os prédios no local não têm janelas, evitando que as pessoas vejam qualquer coisa não relacionada às suas próprias tarefas na base. De acordo com alguns relatórios, equipes diferentes trabalhariam em projetos similares ao mesmo tempo, mas seus supervisores não permitem que suas equipes saibam sobre o projeto das outras. Quando uma aeronave secreta era testada, oficiais ordenavam que todos os funcionários não-envolvidos permanecessem dentro do prédio até que o vôo de teste tivesse terminado e a aeronave retornado ao seu hangar. Isso é que é segurança!

Como funciona o refino de petróleo?


Vários filmes mostram imagens do petróleo como um líquido espesso e escuro jorrando para o alto ou fluindo de uma plataforma de perfuração. Mas quando você coloca gasolina no carro, já deve ter percebido que ela é clara. Além disso, há muitos outros produtos que derivam do petróleo, incluindo giz de cera, plásticos, óleo para aquecimento, combustível de jato, querosene, fibras sintéticas e pneus. Como é possível obter gasolina e todos esses outros produtos a partir do petróleo bruto? Os vários componentes do petróleo bruto têm tamanhos, pesos e temperaturas de ebulição diferentes. Por isso, o primeiro passo é separar esses componentes. E devido à diferença de suas temperaturas de ebulição, eles podem ser facilmente separados por um processo chamado de destilação fracionada. Como mostra o vídeo abaixo:

"Aquecer a mistura de duas ou mais substâncias líquidas de diferentes pontos de ebulição a alta temperatura. O aquecimento costuma ser feito com vapor de alta pressão para temperaturas de cerca de 600°C. O ponto de ebulição do petróleo é 370º. A mistura entra em ebulição formando gases. A maior parte das substâncias passam para a fase de vapor. O vapor entra no fundo de uma coluna longa destilação fracionada cheia de bandejas ou placas. Ela possui muitos orifícios ou proteções para bolhas a fim de permitir a passagem do vapor. As placas aumentam o tempo de contato entre o vapor e os líquidos na coluna. Elas ajudam a coletar os líquidos que se formam nos diferentes pontos da coluna. Há uma diferença de temperatura pela coluna (mais quente embaixo, mais frio em cima). O vapor sobe pela coluna, conforme o vapor sobe pelas placas da coluna, ele esfria. Quando uma substância na forma de vapor atinge uma altura em que a temperatura da coluna é igual ao ponto de ebulição da substância, ela condensa e forma um líquido. A substância com o menor ponto de ebulição irá se condensar no ponto mais alto da coluna. Já as substâncias com pontos de ebulição maiores condensarão em partes inferiores da coluna. As placas recolhem as diferentes frações líquidas. As frações líquidas recolhidas podem: passar por condensadores, onde serão resfriadas ainda mais, e depois ir para tanques de armazenamento ou ir para outras áreas para passar por outros processos químicos, térmicos ou catalíticos. A destilação fracionada é útil para separar uma mistura de substâncias com diferenças pequenas em seus pontos de ebulição sendo uma etapa muito importante no processo de refino".

Os subprodutos saem da torre ainda um pouco “contaminados” uns pelos outros. Todos vão para um processo de purificação: em tanques, passam por reações químicas para quebrar e recombinar suas moléculas até estarem puros. Poucos compostos já saem da coluna de destilação prontos para serem comercializados. Muitos deles devem ser processados quimicamente para criar outras frações. Por exemplo, apenas 40% do petróleo bruto destilado é gasolina. No entanto, a gasolina é um dos principais produtos fabricados pelas empresas de petróleo. Em vez de destilar continuamente grandes quantidades de petróleo bruto, essas empresas utilizam processos químicos para produzir gasolina a partir de outras frações que saem da coluna de destilação. É este processo que garante uma porção maior de gasolina em cada barril de petróleo bruto.

O que aconteceria se a Terra parasse de girar?

O assunto ainda causa dúvidas na comunidade cientifica. Se caso a Terra parasse de girar em seu próprio eixo, seria quase impossível algum ser vivo sobreviver. Depois de parar, os sistemas climáticos também paralizariam , assim como as correntes marínhas, as massas de ar e a vida dos seres humanos. Uma parte do planeta, ficaria constantemente voltada para o Sol, expostos à altas temperaturas, enquanto o outro lado viveria numa eterna noite, com temperaturas congelantes. Causando assim a maior extinção em massa de todos os tempos, com chances remotas de sobreviver os organismos que vivem no fundo do mar, já que essa região vive sem luz solar, e é alimentada pelo calor das profundezas da Terra. A Terra saíria de uma velocidade rotacional de 900 km/h (em latitude 45º) para zero, causando uma grande freada, esta velocidade varia dependendo da latitude. As construções caíriam como se um "super-terremoto" abalasse todos os cantos do planeta. Já a gravidade de nada se alteraria. O dia não duraria mais 24 horas, e sim um ano! Pois dependeria da translação terrestre, para que a superfície completasse um dia. Já se a Terra parasse de girar em torno do Sol, nosso planeta seria puxado de pouco em pouco, em direção ao astro-rei, e este nos engoliria, sendo assim o "Fim Do Mundo"!
Rodrigo
A Luz é força mais rápida do Universo, atinge 300.000 km por segundo no vácuo. Várias pessoas nos perguntam se caso um foguete podesse viajar na velocidade da luz e na sua dianteira tivesse um farol, como nos carros, a luz emitida, viajaria mais rápido que os 300.000 km por segundo tradicionais?


Pensando na inércia, muitas pessoas nos perguntam se a luz consegue viajar mais rápido que sua própria velocidade no vácuo. A situação seria a seguinte: Um foguete viajaria pelo espaço com um "farol" em sua frente, igual a um carro, a uma velocidade x. A luz emitida pelo foguete passaria a viajar a uma velocidade maior do que a dela própria, aproximadamente 300.000 km/s. Isso é possível? Perguntamos a um professor de Física:

"A luz é composta por partículas sem massa chamadas fótons, e por serem sem massa, até onde se conhece, não conseguem obedecer as leis de Newton. Sendo assim, a luz emitida pelo foguete viajaria na mesma velocidade, 300.000 km/s. Não podemos nos esquecer que as leis Newton dependem de uma massa, e se os fótons realmente não possuírem essa grandeza, elas não obedecem à lei da Inércia de Newton".
Rodrigo