Humanóide espacial

O ônibus espacial Discovery, cujo lançamento está marcado para esta sexta-feira depois de três tentativas de decolagem, está levando um tripulante histórico. O Robonaut 2, que já ganhou o apelido de R2, é o primeiro humanoide a ser enviado ao espaço e já tem até uma conta no Twitter, com direito a piadinhas. O robô de US$ 2,5 milhões mexe com a imaginação dos pesquisadores da Nasa (agência espacial norte-americana) pelo potencial que representa. Espera-se que ele ajude os astronautas em órbita. Segundo seus criadores, no futuro, o R2 poderia realizar tarefas de limpeza, permanecer em ambientes extremamente frios ou quentes ou segurar, sem se cansar, o equipamento dos astronautas durante caminhadas no espaço. Resultado de uma parceria entre a Nasa e General Motors, o R2 pesa aproximadamente 150 kg e tem cerca de um metro de altura. A surpresa: ele ainda não tem pernas. O humanoide é dotado somente com a parte superior e possui um par de braços, mãos com cinco dedos e palmas - uma raridade robótica - ombros e abdome. Ele ainda tem quatro câmeras localizadas em seu visor, seus olhos, e uma câmera infravermelha em sua boca. Na parte elétrica, são nada menos do que 350 sensores para que o R2 sinta até um tecido com seus dedos. O primeiro do gênero começou a ser desenvolvido em 1997, mas o projeto da Nasa terminou em 2006 por falta de dinheiro. Foi quando entrou a General Motors, que resultou na apresentação do R2 no começo deste ano. O humanoide vai passar por uma série de testes, operando de uma base fixa. Na robótica, as pernas são uma das partes mais difíceis para serem projetadas, já que envolvem o equilíbrio do componente todo. Os robôs, infelizmente não foram lançados na data. Porém ainda há a possibilidade de serem lançados conforme dito.

Olho Animal

A evolução da recepção e interpretação de estímulos visuais, traduziu-se em uma infinidade de alternativas de visão no reino animal. Cada uma delas reflete diferentes formas de vida, constituindo um vasto e fascinante campo de estudo. Todas formas de vida reagem de algum modo à luz, desde a ameba até o homem. Os unicelulares, bactérias, por exemplo, reagem apenas à mudança de intensidade luminosa. A minhoca, apesar de não ter olhos, é coberta de células sensíveis à luz. O modo de cada animal reagir à luz é ditada por suas necessidades específicas - a forma de obter alimento, como fogem de inimigos, se voam, nada ou rasteja, e até se seu dia começa ao amanhecer ou ao anoitecer.

Nuvens raras

O planeta Terra, de beleza inigualável, que a muito tempo nos surpreende, sempre nos reserva mais e mais surpresas. Fenômenos que pareciam impossíveis e que são inacreditáveis, são visíveis todos os dias, porém não paramos para observar. Nuvens estranhas rodeiam nosso céu diariamente, mas nossa vida corrida não nos permite dar ao menos uma olhada no céu. Elas são raras porque necessitam de uma condição nuito específica para acontecer. Qualquer coisa diferente não propicia suas formações.

A história de Hachikō

Hachikō foi um cão da raça Akita nascido em 10 de novembro de 1923 na cidade de Ōdate, Japão e é lembrado pela lealdade a seu dono, que perdurara até mesmo após a morte deste. Em 1924, ele foi levado à Tóquio por seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor de agricultura da universidade de Tóquio, e amante de cães, nomeou-o Hachi e encheu-lhe de amor e carinho. Hachikō acompanhava Ueno todos os dias até a  não mui distante estação de Shibuya, e retornava lá para buscá-lo ao fim do dia. A visão  dos dois, que chegavam e voltavam para casa juntos todos os dias, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem. Em  21 de maio de 1925, Ueno sofrera por um AVC súbito e morreu na universidade aquele dia, durante uma reunião de corpo docente. Naquele dia, Hachikō quebrara as janelas de vidro de sua casa e deitou-se ao lado de seu dono que fora colocado na sala. Relatos dizem que quando jogavam objetos particularmente amados pelo falecido, Hachikō pulou no caixão e resistiu a todas as tentativas de removê-lo.
A história de Hachikō rendeu até um filme. "Sempre ao meu lado".
Depois da morte de seu dono, Hachikō foi dado aos familiares do professor Ueno em Asakusa. Porém fugiu de lá várias vezes e voltou para casa em Shibuya. Logo decidiram dá-lo ao jardineiro do professor que o conhecia desde filhote. De lá também fugira várias vezes. E dia após dia, ano após ano, durante 10 anos Hachikō ía à estação à espera do professor que de lá nunca sairía. As pessoas que o viam lá ficavam tocada, e traziam petiscos para o cão durante sua vigília. Naquele mesmo ano, Hachikō foi percebido por um dos fiéis alunos do professor Ueno, que coincidentemente, fazia um censo de Akitas no Japão. Seguiu o cachorro até a residencia dos Kobayashi e conheceu a história de Hachikō. Após isso, ele publicou um artigo sobre o cão em 1932 e sobre sua fidelidade.
Depois da publicação, Hachikō ganhou até uma estátua de bronze em sua homenagem, em frente à bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz emtitulado: "Linhas para um cão leal.
Em 1929, Hachikō contraiu uma sarna que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não levantava mais, e já estava com uma aparencia miserável, não mais parecendo uma criatura orgulhosa e forte que havia sido uma vez. Porém, na madrugada de 8 de março de 1935, com idade de 11 anos, Hachikō deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação Shibuya. O tempo total que havia esperado, saudoso, seu mestre foi de nove anos e dez meses. Morreu, devido a dilofiariose, um verme que ataca o coração canino.

Todo dia 8 de março é realizada uma cerimônia solene na estação de Shibuya, em homenagem à história do cão leal.

Mais que um sol

A Parhelia é, como sugere seu nome grego, um fenômeno óptico em que vemos mais do que um sol no céu. O mesmo ocorre quando as nuvens cirrus, que é formado em grande parte por numerosos cristais de gelo e distribuídos em longas tiras ao longo do céu, refratam e refletem a luz solar em halos grandes dando a ilusão de mais de um sol no céu.
 A Parhelia era muito bem recebido por marinheiros e viajantes do passado, geralmente, antes de embarcar em suas viagens, procurando sinais no céu para saber o tempo, algo que foi perdido com o advento das técnicas meteorológicas.

2 milhões mais velho?

A revelação veio de dentro de um meteorito de 1,5 kg encontrado no deserto do noroeste da África. Ele foi vendido a um negociador de meteoritos no Marrocos, em 2004, e levado para ser classificado na Universidade do Norte do Arizona, nos Estados Unidos. Um precioso pedaço foi então emprestado aos pesquisadores Audrey Bouvier e Meenakshi Wadhwa, da Universidade do Estado do Arizona – e revelou conter o material mais antigo de que se tem notícia.
Análises de uma inclusão mineral contida no meteorito indicaram que ela tem cerca de 4,5682 bilhões de anos. A idade é entre 0,3 e 1,9 milhão maior que as previsões mais aceitas até agora para o Sistema Solar.
Assim como as previsões anteriores, a atual foi feita a partir do cálculo da idade de inclusões ricas em cálcio e alumínio (conhecidos como CAIs), contidas em meteoritos. Elas são tidas como os objetos mais antigos do Sistema Solar. Esses pedaços de meteorito teriam sido as primeiras partículas sólidas a se formarem a partir da nuvem de gases que originou Sol e planetas mais de quatro bilhões de anos atrás – chamadas também de refratárias por causa das altas temperaturas da nebulosa solar.

São os primeiros grandes objetos formados pela condensação dos elementos a partir de seu estado inicial gasoso. Segundo a geoquímica, o meteorito em questão (um condrito carbonáceo da classe CV3, batizado de NWA 2364) era “raro e precioso” não apenas pela quantidade de inclusões que continha, como também por serem elas grandes o suficiente para estimar sua idade, com mais de 5 mm. Outra vantagem é que, até onde se sabe, ele não sofreu modificações desde sua formação. O mesmo não vale para o meteorito Allende, encontrado no México em 1969 e usado como referência para uma das estimativas que prevaleciam da idade do Sistema Solar. As alterações que sofreu tornariam o cálculo menos seguro.
A idade dos CAIs é calculada com base nos isótopos presentes em sua composição (átomos de um mesmo elemento com massa atômica diferente), com base no tempo conhecido de decaimento de cada um.
No novo estudo, o resultado ganhou força porque a equipe baseou-se em dois medidores – e obteve o mesmo resultado com ambos. De um lado, fez o cálculo a partir de isótopos de chumbo contidos na amostra; de outro, analisou também a quantidade de alumínio e magnésio presentes, chegando à mesma idade: 4,5682 bilhões de anos.

Seria o caminho para entender o ambiente estelar do Sol que nascia e que tipo de estrelas trouxeram os elementos-chave para a "receita" da vida.
 

Ilhas Pitcairn

Apesar de hoje o mundo possuir milhares e milhares de satélites rodeando-o dia após dia, tirando fotos de todos os lugares possíveis e até do fundo do mar, descobrimos sempre um lugar desconhecido, que pouca gente conhece. Um exemplo disso são as ilhas Pitcairn, o país menos populoso do planeta! Lá vivem apenas 50 habitantes, numa área total de 4,6 km² divididas em três ilhas, porém apenas uma é povoada, as outras duas são inabitadas.
Este é apenas um dos territórios britânicos ultramarinos na Oceania. Localizado na Polinésia, este micropaís vive da agricultura de subsistência e a publicação de selos postais, usando como moeda oficial o dólar neozelandês. A ilha é extremamente isolada, fazendo a maior ligação com a Nova Zelândia onde a maior parte dos habitantes estão emigrados. Em 1856, a ilha possuía uma população de 194 pessoas, porém o governo inglês decidiu enviar a população para uma ilha igualmente distante: Norfolk - aqueles que resistiram permaneceram, e hoje seus descendentes lá habitam.

Lago Fervedouro

Lago Fervedouro trata-se de um grande poço de águas cristalinas, formado por uma nascente subterrânea de onde sai grande quantidade de água misturada com areia. Apesar da profundidade desconhecida, nada afunda no lago, devido a chamada pressão hidrostática - além da forca do fluxo, a água tem uma alta densidade pelo fato de estar misturada com areia, estes dois fatores impedem que qualquer corpo afunde na água - sempre é empurrado para a superfície. A poucos metros a água do fervedouro cai no córrego Carrapato que é afluente do Formiga. O Fervedouro está na posse da Sra. Glória Vieira.

Localiza-se na estrada que liga Mateiros a São Felix do Tocantins, no mesmo percurso da cachoeira Formiga, após 45 km a partir de Mateiros chega-se num colchete próximo a sede da fazenda, pega-se a estrada a esquerda, após 50m a esquerda novamente numa estrada arenosa e, após 2km, entra-se a direita parando o automóvel próximo a uma vereda onde acaba a estrada. Percorre-se aproximadamente 300m a pé.

Relógio Atômico

O Relógio Atômico é um tipo de relógio que usa um padrão ressonante de freqüência como contador. Como o próprio nome diz, é um medidor de tempo que funciona baseado em uma propriedade do átomo, sendo o padrão a freqüência de oscilação da sua energia. Como um pêndulo de relógio, o átomo pode ser estimulado externamente (no caso por ondas eletromagnéticas) para que sua energia oscile de forma regular, por exemplo: a cada 9.192.631.770 oscilações do átomo de césio-133 o relógio entende que se passou um segundo. Os elementos mais utilizados nos relógios atômicos são hidrogênio, rubídio e, principalmente, césio. O seu funcionamento não é tão simples. Com base em estudos anteriores, os pesquisadores conhecem a freqüência máxima com que esses átomos libertam energia, a sua freqüência de oscilação. Os mecanismos do relógio estimulam os átomos por meio de microondas e ondas magnéticas, até atingir essa freqüência, que é interpretada como tempo de acordo com os padrões já conhecidos.
 O NIST-7 é o relógio mais preciso que já existiu até hoje. Foi construído por Robert Drullinger, pesa 1 tonelada e mede 3 metros de comprimento. É mais um relógio atômico da classe NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia), com uma precisão incrível. O NIST localiza-se nos Estados Unidos, mais precisamente no Colorado.
O primeiro relógio atômico foi construído em 1949 nos Estados Unidos. Uma versão aprimorada, baseada na transição do átomo de césio-133 foi construído por Louis Essen em 1955 no Reino Unido. Isto levou a uma definição internacionalmente aceita acerca do segundo baseada no tempo atômico. Desde 1967, a definição internacional do tempo baseia-se num relógio atômico, assim como os relógios, satélites e aparelhos de última geração. Ele é considerado o mais preciso já construído pelo homem e mesmo assim atrasa: 1 segundo a cada 65 mil anos. Assim, o Sistema Internacional de Unidades (SI) equiparou um segundo a 9.192.631.770 ciclos de radiação, que correspondem à transição entre dois níveis de energia do átomo de césio-133. Em agosto de 2004, os cientistas do NIST (National Institute of Standards and Technology, sigla, em inglês, para Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) apresentaram um relógio atômico do tamanho de um chip, que segundo eles, teria um milésimo do tamanho de qualquer outro modelo e consumindo apenas 75mW, tornando possível sua utilização em aparelhos movidos a pilhas ou baterias. O Brasil possui, no Observatório Nacional (localizado na cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua General Bruce no Bairro Imperial de São Cristóvão), dois relógios de átomos de Césio 133. As agências nacionais responsáveis pelos horários oficiais zelam pela manutenção de uma precisão de 10-9 segundo por dia (isto é, 0,000 000 001 segundo ou ainda, um bilionésimo de segundo).

Canal do Panamá

O Canal do Panamá é um canal com 82 quilômetros de extensão, que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico. O canal possui dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no do Atlântico. Neste último, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 metros de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 30 kW é suficiente para abri-las e fechá-las. O lago Gatún, que fica a 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. Do lago Gatún, o canal passa pela falha de Gaillard e desce em direção ao Pacífico, primeiramente através de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no lago Miraflores, a 16,5 metros acima do nível do mar, e depois, através de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. Todas as eclusas do canal são duplas, de modo que os barcos possam passar nas duas direções. Os navios são dirigidos ao interior das eclusas por pequenos aparelhos ferroviários. O lado do Pacífico é 24 centímetros mais alto do que o lado do Atlântico, e tem marés muito mais altas. Diversas ilhas situam-se no lago Gatún, incluindo a ilha Barro Colorado, um santuário mundial de vida selvagem. 
Foram diversos os navegadores, ao longo da História, que procuraram uma passagem entre os Oceanos Atlântico e Pacífico. O português Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa Espanhola, descobriu, em 1520, um estreito que recebeu o seu nome (estreito de Magalhães). A partir de então, a ligação entre os dois oceanos tornava-se possível, através de uma viagem que era longa, demorada e arriscada, levando a que se cogitasse na abertura de um canal que os unisse.
A primeira tentativa conhecida foi empreendida ainda sob o reinado de Carlos I de Espanha, em 1523, mas como as seguintes, até ao século XIX, quando se cogitou em transportar as embarcações por ferrovia através do istmo, não teve sucesso. Em 1878, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal. O projeto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar, implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época. As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto, as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios inconsideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Entretanto, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir. Hoje porém, é necessária uma ampliação do Canal, pois os navios estão cada vez maiores e não conseguem atravessar o canal.

Himalaia

O pico mais alto do mundo está localizado no Himalaia: o monte Everest. Com 8.848 m de altura, ele é o ponto mais alto com terra no mundo.

Ciência Rápida #5

Hoje o mundo é muito dependente da Internet, das redes de televisão, dos telefones e muitas outras coisas mais. E para tudo isso funcionar, linhas enormes de fibras finíssimas rodam o mundo e torna tudo isso possível: a fibra óptica. Estas fibras são fios de vidro opticamente puros, tão finos quanto um fio de cabelo, que transmitem informações digitais ao longo de grandes distâncias, porém também são usadas na geração de imagens médicas e em inspensões de engenharia mecânica. As fibras ficam dispostas em cabos ópticos (cabos que conteem centenas, senão milhares de fibras ópticas) e transmitem sinais de luz em massa por grandes distâncias.
Uma única fibra óptica possui três partes: um núcelo - minúsculo centro de vidro por onde a luz viaja -, a interface - material óptico externo que circunda o núcleo e reflete a luz de volta para ele -, e a capa protetora - revestimento plástico que protege a fibra de danos e umidade.
Imagine que você queira enviar o facho de luz de uma lanterna através de um longo corredor reto. Basta apontá-lo diretamente na direção do corredor: a luz viaja em linha reta, então isso não é um problema. Mas e se o corredor virar à esquerda ou à direita? Você poderia colocar um espelho na curva para refletir o facho de luz e dobrar a esquina. Mas e se o corredor for muito sinuoso, com múltiplas mudanças de direção? Poderia revestir as paredes com espelhos e ajustar o ângulo do facho de modo que ele refletisse de um lado para outro ao longo do corredor. Isso é exatamente o que acontece em uma fibra óptica. Em um cabo de fibra óptica, a luz viaja através do núcleo (o corredor) refletindo constantemente na interface (as paredes revestidas de espelhos), o que representa um princípio chamado de reflexão interna total. Como a interface não absorve nenhuma luz do núcleo, a onda de luz pode viajar grandes distâncias. Entretanto, uma parte do sinal luminoso se degrada dentro da fibra, principalmente em razão de impurezas contidas no vidro. O grau dessa degradação do sinal depende da pureza do vidro e do comprimento de onda da luz transmitida.

Kilauea: Fábrica de lava

O Kilauea, um vulcão de 1.219 metros de altura nas ilhas do Havai'i, é o mais ativo do planeta e está atualmente na maior e mais longa erupção de flanco da história: iniciada em 1983, libera até 5 metros cúbicos de lavas por segundo! O Kilauea, também conhecido como Pu'u'Ō'ō, já passou 100 anos em atividade quase contínua. Kilauea é a mais jovem ilha do arquipélago e mais longe da Grande ilha do Havai'i. Acreditava-se que Kilauea era apenas um vulcão-satélite de seu vizinho Mauna Loa, porém pesquisas mais profundas revelaram que ele possui um encanamento próprio de lava, sendo independente apesar de compartilharem a mesma ilha. A erupção do Kilauea, iniciada em 3 de janeiro 1983 e continuanto até hoje, já se estendeu a mais de 5 quilômetros de seu pico e é conhecida como Halema'uma'u.
Quando a lava expelida por um vulcão, viaja através da terra e alcança o mar chocando com a água fria, faz com que a lava se petrifique e o litoral da ilha aumente. No Havai'i isso é tão claro que é possível perceber a expansão em questão de dias.

Apophis

O Apophis é um asteróide que por um breve período de tempo, colocou os cientistas em polvorosa em dezembro de 2004, pois havia uma possibilidade (em astronomia muito grande) de 2,5% de chances de impacto com a Terra em 2029. Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram as chances de impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, caso o asteróide de 450 metros, em sua passagem de 2029, atravessar uma região precisa não maior que 600 metros, conhecida como fenda de ressonância gravitacional, ele seria desviado e causaria um impacto direto na Terra em 13 de abril de 2036. Observações ainda mais recentes, revelaram que a possibilidade do Apophis passar nessa região é quase nula.
A escala de risco de impacto de Turim, classifica a periculosidade de um objeto que está rota de colisão com a Terra. Em agosto de 2006, Apophis foi quebrou o recorde na classificação, atingindo nivel 4 ficando por poucos dias até ser rebaixado ao nível 0. Sabe-se que a passagem do asteróide será "rasante", passando um pouco abaixo dos satélites geossíncronos que é de 35.786 km. Uma passagem tão próxima de um asteróide deste tamanho ocorre apenas uma vez a cada 1300 anos. A NASA estimou que caso o Apophis viesse a se colidir, liberaria uma energia equivalente a 880 megatons de TNT. O impacto do evento Tunguska era de 3-10 megatons. A erupção do Krakatoa em 1883 foi de aproximadamente 200 megatons.

Como se forma o ouro?

Esse metal raro e precioso surgiu do mesmo jeito que todos os outros elementos químicos: por causa de uma fusão nuclear. No período de formação do Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro. Na Terra, o ouro apareceu na forma de átomos alojados na estrutura de outros minerais. Mas a quantidade é muito pequena. Para se ter uma idéia, na crosta terreste - a camada mais superficial do planeta - em cada bilhão de átomos, apenas cinco são de ouro. As jazidas apareceram milhões de anos atrás, criadas pela ação de processos geológicos que modificaram a cara da superfície terrestre, como vulcões e erosões. O resultado é que o ouro hoje pode ser encontrado e extraído tanto de minas subterrâneas - a até 1,5 quilômetro de profundidade - quanto de minas e garimpos a céu aberto - onde o metal é retirado a apenas 50 metros da superfície - ou mesmo do leito de um rio. Quando uma rocha contendo ouro é encontrada, ela precisa ser tratada quimicamente para que o mineral se separe de outros elementos. "Nas jazidas, a concentração de ouro é de apenas alguns gramas por tonelada extraída", afirma Roberto. Não é à toa que a produção mundial é pequena: cerca de 2.500 toneladas por ano. Porém, para encontrar novos depósitos de ouro, os geólogos precisam de um arsenal de informação. Primeiro, imagens de satélite apontam, no terreno, ou falhas geológicas ou a presença de certos minerais e rochas que indicam a ocorrência de uma jazida. Depois, é preciso fazer um mapeamento geológico da região, com coleta de amostras de rochas, solo e sedimentos para analisar as áreas que podem ter o metal. Se houver alguma certeza, é hora de furar o terreno. Aí, uma boa dose de sorte também ajuda.
 

Sobrefusão

A sobrefusão é um fenômeno que consiste em resfriar um líquido, lentamente e sem pertubação, abaixo de sua temperatura de fusão (ponto onde uma substancia passa de líquido para sólido e vice-versa), sem que ele passe para o estado sólido. Este acontecimento é explicado admitindo que o líquido sobrefundido se encontre em estado de equilíbrio meta-estável, onde apesar de estar em temperaturas abaixo do mínimo para se manter líquido, ainda há calor retido em seu interior suficiente para o manter líquido, formando cristais apenas ao redor de impurezas. Esta explicação é justificada pelo fato de que qualquer pertubação que o líquido é submetido (seja uma partícula em contato, ou uma movimentação), ele solidifica-se completa e instantaneamente. Assim que o líquido sobrefundido se solidifica, ele imediatamente aumenta sua temperatura até seu ponto de ebulição, e torna-se líquido.
Há fenômenos do tipo como: subfusão (tornar-se líquido antes do ponto de fusão), sobreaquecimento (mesmo a temperaturas acima ao ponto de ebulição, o material permanece líquido).
Portanto, não pense que é mentira se você ver em algum lugar, freezers armazenando água ou cerveja à -6ºC, lá eles estão quietos e sendo resfriados lentamente, por isso não cristalizam, isso até alguém chegar com sua mão e liberar a reação.

Chuva ácida

A chuva ácida é um fenômeno que surgiu com a crescente industrialização no mundo, e tem relação direta com a poluição do ar, manifestando-se com maior intensidade e maior abrangência nos países desenvolvidos. Não obstante, o fenômeno começa a se mostrar em regiões isoladas de países como o Brasil. As emissões de fumaça das usinas termelétricas à base de carvão, das industrias de celulose, das refinarias, dos veículos automotores, assim como qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera, contribuem para a formação de chuva ácida. Compostos de enxofre e nitrogênio são os principais componentes desta chuva, que pode se manifestar tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância.
Um exemplo disto é a mineração de carvão em Criciúma, Santa Catarina, que é responsável pela chuva acidificada pelo enxofre emanado do carvão depositado, que se mistura às formações de nuvens, em suspensão no ar. Esta chuva quando transportada pelos ventos vai cair, por exemplo, no parque nacional de São Joaquim, também em Santa Catarina, situado a muitos quilômetros de distância.
Nos gases produzidos por fábricas e motores (em especial quando há queima de carvão mineral) são liberados para a atmosfera óxidos de enxofre (SO2) os quais reagem com o vapor da água produzindo ácido sulfúrico (H2SO4), que é diluído na água da chuva e dando origem a chuva ácida, com pH muito ácido. O pH (potencial de hidrogênio, índice utilizado para medir acidez : quanto menor mais ácido), medido para a maioria das chuvas ácidas, assume valores inferiores a 4,5, sendo que o pH de uma chuva normal é de 5. Este tipo de chuva, quando freqüente provoca acidificação do solo, prejudicando também plantas e animais, a vida dos rios e florestas. Da mesma forma as edificações presentes na área são afetadas. Um lago que tem seu pH reduzido a 4,5, por doses repetidas de chuva ácida, impossibilita condições de vida para vários organismos. Um pH 2, iguala-se ao pH do suco de limão. O excesso de nitrogênio lançado pela chuva ácida em determinados lagos também pode causar crescimento excessivo de algas, e consequentemente perda de oxigênio, provocando um significativo empobrecimento da vida aquática. A ingestão de água potável acidificada, por longos períodos, pode causar a doença de Parkinson e de Alzheimer, a hipertensão, problemas renais e , principalmente em crianças, danos ao cérebro. Estima-se que nos EUA a chuva ácida é a terceira maior causa de doenças pulmonares.

Continuando no ritmo atual de poluição do ar, nos próximos 30 anos a chuva ácida causará maiores alterações na química dos solos do que as florestas tropicais poderiam suportar. Este fenômeno pode ser reduzido pela instalação de equipamentos que evitem as emissões gasosas, principalmente de compostos de enxofre e nitrogênio. No Brasil, a mata atlântica é extremamente afetada pela chuva ácida, uma vez que muitos centros urbanos e industriais se localizam próximos ao litoral. Em Cubatão (São Paulo) vários programas de reflorestamento têm acontecido nos últimos anos, a fim de proteger as encostas cuja vegetação foi destruída.

Céu Noturno

Esta foto foi tirada pelo telescópio Hubble. E mostra milhares, senão milhões de estrelas no firmamento. Cada ponto está anos-luzes um do outro. Isto nos mostra o quão pequeno somos nós. E apesar de haver toda essa imensidão sobre nós, existe apenas um lugar onde podemos morar: a Terra.

Ciência Rápida #4

No mês de março deste ano, o vulcão de nome impronunciável, Eyjafjallajökull, entrou em erupção e causou muitos danos à Islândia e outros países europeus. Porém, vulcões não possuem apenas o poder de destruir e causar danos. Eles podem regular o clima do planeta, e serem um dos responsáveis pela vida no planeta Terra. Vulcões são aberturas em montanhas presentes na superfície da Terra que expelem gases, fogo e lava. Os vulcões surgem quando as chamadas placas tectônicas - que fazem parte da crosta terrestre - se chocam movimentando o material presente sobre elas e deixando aberturas para camadas mais profundas do planeta. Por essas aberturas pode sair o magma presente entre a crosta e a manta - camada média da Terra.

Para entendermos a formação dos vulcões precisamos também conhecer a formação do magma. Quanto mais próximo ao interior do nosso planeta, maior é a temperatura e a pressão do local. Entre a crosta e a manta, as rochas podem entrar em fusão e formar um líquido, o magma. Esse magma sobe devido a diferença de densidade. Ao subir podem acontecer duas coisas: o magma pode chegar até a superfície, tornando-se um vulcão e expelindo lava ou pode ficar alojado em algum lugar. O granito é um exemplo de magma que não foi expelido e se cristalizou em profundidade. A erupção do vulcão pode ser explosiva ou em derrame, dependendo da quantidade de sílica e gases na lava. A sua natureza explosiva deve-se ao conteúdo rico em sílica do magma, que aumenta a viscosidade e portanto o potencial de sua explosão. Se menos viscoso, ele é mais fluido e portanto, vai derramar. A temperatura desse magma é de aproximadamente 1.200°C e a velocidade que ele pode percorrer depois de sair do vulcão é de até 80 km/h.

A galinha dos ovos azuis

As galinhas araucanas, tem a capacidade de botar ovos coloridos, principalmente azuis. Isso porque produzem uma pigmento azul conhecido como oocianina, resultado da produção de bile. Criadores da raça araucana, originada do Chile, dizem que a oocianina penetra em toda a casca por que é adicionada no início da formação do ovo. No caso da maioria das galinhas dos ovos coloridos, o pigmento é adicionado na camada exterior quando o ovo passa pelo oviduto.
Ovos marrons e mosquados, padrões de cores mais comuns, vêm de uma classe de pigmento conhecido como porfirina, normalmente produzida por um desarranjo de glóbulos vermelhos.
As araucanas, que pode ser ela mesmo mestiça, é controlada para garantir que o gene responsável pela produção da oocianina não seja mascarado. Em outros casos mais raros, é possível obter também ovos verdes!

Cachoeira de Fogo

Se um dia você estiver no parque nacional de Yosemite, nos Estados Unidos, não se assuste se ver uma grande queda de lava no final da tarde. Essa é Horsetail Fail (Queda do Rabo de Cavalo, em inglês). Esta queda d'água que desaba do El Capitan (uma incrível formação rochosa vertica de 910 metros de altura, sendo um dos principais pontos da prática de alpinismo no mundo), possui uma característica muito singular. Por isso, El Capitan também é famoso por suas muitas cachoeiras. Nas suas últimas semanas de fevereiro,  quando os raios do Sol incidem sobre Horsetail Fail em um determinado horário, suas águas refletem-na e a ilumina com um brilho dourado dando a impressão de que cai lava ao invéz de água, apresentando um show único e espetacular. Este fenômeno marca o fim do inverno e o início da primavera no hemisfério.

Eisriesenwelt: Castelo glacial

A entrada de Eisriesenwelt, a maior formação de cavernas de gelo do mundo, na Áustria, pode ser avistada de longe: tem 20 metros de largura por 18 de altura. Mas, localizada a 1000 metros de altitude, onde a temperatura média no verão é de zero grau, essa abertura não é visível do vale do Rio Salzach, próximo de Salzburgo. Por isso, as cavernas, formadas há milhões de anos, permaneceram incógnitas até 1879 e só se tornaram conhecidas do mundo 30 anos depois. Hoje, Eisriesenwelt é visitada por 200 000 turistas anualmente. As cavernas estendem-se por 42 quilômetros. A parte coberta de gelo e aberta aos turistas é de apenas 1 quilômetro. Nesse trecho de chão liso as paredes são formadas por colunas, torres e cascatas de gelo de todas as formas, que se modificam sutilmente a cada ano, esculpidas pelo vento gelado que penetra por inúmeras aberturas. As cavernas de Eisriesenwelt estendem-se por incríveis 42 quilômetros. É a mesma distância que percorrem os atletas de uma das modalidades esportivas mais desgastantes – a maratona.

Água Pesada

 Água pesada ou água deuterada, como quiser, é, de maneira rápida, óxido de deutério tendo como fórmula D2O ou 2H2O. Apesar de ser quimicamente igual a água comum, H2O, os átomos de hidrogênio desta molécula possuem em seu núcleo, além do próton (encontrado em todos os hidrogênios), um nêutron o que faz com sua massa praticamente dobre. Para comparação, em cada copo de água que você bebe, 0,001% daquele total é água pesada (2H2O), neste raciocínio concluímos que em cada litro de água, há um mililitro de água deuterada. Existe também a água semipesada, HDO, onde existe um átomo de hidrogênio normal e outro de deutério.

Durante a quebra dos átomos de urânio em um reator nuclear são liberados nêutrons que, ao colidirem com outros átomos de urânio, são absorvidos provocando também sua fissão. Mas os nêutrons são liberados com altíssima carga de energia, que precisa ser diminuída para possibilitar sua absorção pelos outros átomos e a continuidade da reação em cadeia. Entra então em cena a água pesada, que circunda o tubo de metal onde está o urânio. Quando o nêutron super energético resultante da fissão do urânio colide com o deutério, sua energia diminui, sem que ele seja absorvido. Com a energia cedida pelo nêutron do átomo de hidrogênio, a água pesada atinge temperaturas muito altas e pode ser usada para a produção de energia elétrica.

Esta singular substância também é utilizada na captura de alguns neutrinos. Neste processo utiliza-se câmaras subterrâneas, lugares onde não se sofre interferência da radiação, preenchidas por até 57 mil metros cúbicos  (57 bilhões de litros) de água com abundância relativa de deutério. Muito ocasionalmente, um neutrino de passagem advindo do Sol colide com um dos núcleos atômicos da água produzindo jatos de energia. Os cientistas contam estes jatos e, assim, nos aproximam um pouco mais da compreensão das propriedades fundamentais da matéria.

A ilha do chapéu

A ilha de Vatu Vara, que fica no arquipélago de Fiji, é considerada uma das mais lindas ilhas privadas do mundo. Vatu Vara é chamada de “Ilha do chapéu” graças a peculiar formação em forma de um platô rochoso altíssimo que sobe a nada menos que 314 metros de altura. A ilha, que faz parte de um grupo de ilhas chamadas de Lau, é um vulcão extinto com dois picos que descem para uma lagoa azul adornada com um colar de recifes de coral e uma maravilhosa floresta virgem, recheada com frutas nativas e pássaros silvestres. O mar azul de águas mornas está repleta de vida com peixes de todos os tipos e cores. A ilha tem uma área plana com aproximadamente 2,1 km e só é acessível por barco. Tem um preço de 75 milhões de dolares.

Grand Canyon

O Grand Canyon é uma região cheia de altos e baixos localizada na região central dos Estados Unidos. Esta grande formação rochosa foi criada pelo rio Colorado a milhares de anos atrás.

Ciência Rápida #3

As Palm Islands são as maiores ilhas artificiais do mundo, que serão localizadas em Dubai, Emirados Árabes Unidos. Este enorme arquipélago construído pelos humanos, será formado de três ilhas em forma de palmeira, sendo que uma, Palm Jumeirah, já está em fase de acabamento. Nestas ilhas, grandes obras de infra-estrutura comercial e residencial serão construídas, com o intuito de atrair milhões de turistas todos os anos.
A Palm Jumeirah, consiste em 3 partes: um tronco, uma coroa com 17 copas e uma ilha crescente que forma um quebra-mar, uma barreira contra as ondas. E ainda conterá em cada lado do tronco, duas ilhas idênticas com 140 mil metros cúbicos no formato do logo das Palm Islands. Elas serão pessoais do sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, o atual dirigente de Dubai.
Esta enorme construção foi comissionada pelo dirigente de Dubai, afim de aumentar o turismo em Dubai. No total, as três palmeiras, mais um arquipélago separado conhecido como The World (em inglês, O mundo), acrescentará 520 km de praias para Dubai. Todo este espaço será ocupado por mais de 100 hotéis de grande luxo, residenciais exclusivos, vilas, apartamentos, parques, shoppings, centros esportivos e spas. A terceira ilha, Palm Deira, terá uma superfície maior que a cidade de Paris, contando com 1 bilhão de metros cúbicos de areia e será concluída daqui 10-15 anos.

Eucalipto arco-íris

Parece que o tronco desta árvore foi pintado para ser usado como parte de uma nova campanha publicitária de uma empresa de tintas. No entanto, o Eucalipto Arco-íris (ou deglupta Eucalyptus em latim) já cresce com muitas das cores do arco-íris e é o único representante da família dos eucaliptos encontrado naturalmente no hemisfério norte, em ilhas da Indonésia, Filipinas e Nova Guiné. Atualmente, essa árvore é amplamente cultivada ao redor do mundo onde é empregada principalmente na produção de papel. Entretanto, por causa de suas vistosas listras coloridas, o eucalipto também vem sendo utilizado para fins ornamentais. A casca exterior cai anualmente em diferentes épocas, deixando aparecer o verde claro da parte interior, que vai escurecendo gradualmente resultando em tons de azul, roxo, laranja e marrom até amadurecer completamente.
 O resultado é o tronco multicolorido do eucalipto arco-íris, que mais parece uma pintura. É encontrada principalmente na Nova Guiné, Nova Bretanha e Sulawesi e pode crescer até aos setenta e cinco metros de altura.

Shoemaker-Levy 9

Shoemaker-Levy 9 foi um cometa que orbitava o Sol e que podia representar grande risco ao planeta Terra. Isso até ser capturado pela gravidade de Júpiter, talvez na década de 70 ou 60. Porém em julho de 1994, o cometa foi despedaçado em 20 pedaços e caiu em Júpiter, fornecendo a primeira observação direta de uma colisão extraterrestre entre dois corpos do Sistema Solar.
S-L9 foi descoberto por Carolyn e Eugene Shoemaker e David Levy em 24 de março de 1993 durante uma procura por NEOs (sigla em inglês para Objetos Próximos à Terra). Este foi o nono cometa com períodos de 200 anos ou menos descoberto pelo trio. Devido a isso recebeu seu nome.
A primeira imagem da descoberta deu o indício que S-L9 era um cometa estranho, pois mostrava vários núcleos em uma região alongada. Era a descoberta da primeira aglomeração de asteróides.
Estudos da órbita de S-L9 logo revelaram que ele orbitava Júpiter e não o Sol, o que contrariava todos na época de sua descoberta. Ele levava cerca de dois anos terrestres para completar a volta em Júpiter a uma distância média de um terço da distância entre o Sol e a Terra, e com uma órbita extremamente excentrica. Pouco tempo depois mostrou-se que havia grande possibilidade de choque entre os corpos, causando muitas expectativas na comunidade científica, afinal os astrônomos nunca haviam visto a colisão de corpos significativos no Sistema Solar. A separação do cometa revelou a grande chance de se poder estudar as camadas inferiores de Júpiter. As colisões causaram ondas sísmicas atravessando Júpiter, erupções de materiais de partes normalmente escondidas pelas camadas externas, além de um aumento na massa dos anéis de Júpiter. Apesar de S-L9 não existir mais, seu legado será estudado por anos pela ciência ainda.

Everest: Topo do mundo

O ponto culminante da Terra fica no Everest, montanha de 8.848 metros de altura, o que equivale aproximadamente à altitude de cruzeiro de um Boeing. O Everest integra a cadeia montanhosa mais alta do mundo, a cordilheira do Himalaia, que se estende entre o Tibete, a Índia e a China, mais de 4 000 metros acima do nível do mar. O nome Everest é uma homenagem a sir George Everest, procurador-geral da Coroa Britânica que, em 1856, identificou o cume, cuja formação data de 60 milhões de anos. Antes de os exploradores ocidentais começarem a desafiar o Himalaia, os nativos mantinham-se distantes das montanhas de topo perenemente congelado porque acreditavam que ali era a morada dos deuses. Entre os nepaleses, a montanha é conhecida como Sagarmatha, que significa “deusa dos céus”, e entre os tibetanos, por Chomolungma, que quer dizer “deusa do universo”. Se não encontraram deuses no Himalaia, muitas pessoas acreditam ter achado pistas inequívocas da existência do Yeti, o abominável homem das neves: suas pegadas, com três dedos e um grande polegar, foram identificadas por vários exploradores desde o século 19. Os nativos nunca duvidaram de sua existência, mas, para os ocidentais, o indício mais forte surgiu em 1986. Em março daquele ano, a criatura foi fotografada pelo inglês Anthony B. Wooldridge. Segundo o explorador, o suposto Yeti tinha cerca de 1,80 metro de altura, cabeça grande e quadrada e corpo coberto de pêlo escuro. As fotos de Wooldridge foram dadas como autênticas por vários cientistas, entre eles o zoólogo Desmond Morris, considerado um cético. Ainda assim, há quem acredite que o Yeti, na verdade, não passa de uma espécie rara de urso de hábitos noturnos que pode atingir 2,20 metros de altura.

Grande Barreira de Corais

Se você pretende mergulhar em Cairns, norte da Austrália, e conferir a beleza da Grande Barreira de Corais, é melhor se apressar. A maior estrutura de organismos vivos da Terra, considerada uma das sete maravilhas da natureza no mundo, está perdendo seu principal atrativo – as cores deslumbrantes. Em cerca de 25 anos, estima-se que metade de sua área, de 350 000 quilômetros quadrados e que se estende por 2 300 quilômetros de praia, poderá ter perdido a cor e ficado branca. A ameaça a esse patrimônio, formado há pelo menos 2 000 anos, vem dos sedimentos e detritos químicos provenientes das cidades costeiras. Os resíduos prejudicam a reprodução dos corais e servem de alimento para estrelas-do-mar espinhosas, que devoram também esses pequenos animais marinhos e já destruíram grandes áreas do recife. O branqueamento dos corais resulta, além disso, das altas temperaturas registradas ultimamente nas águas da região, efeito de gases como o dióxido de carbono. Em cerca de 900 ilhas e inúmeros recifes, a Grande Barreira abriga em torno de 2 900 espécies de corais e 1 500 espécies de peixes. Ao norte, o recife é praticamente contínuo e situa-se a apenas 50 quilômetros da costa.