Os pilares da criação


Os "pilares da criação", é uma região na constelação da Águia, com quantidades imensuráveis de poeira e gás. Com todo este material, a formação de estrelas é inevitável, e por causa disso, este é simplismente, um enorme berçario de estrelas com cerca de 9,5 anos-luz de comprimento. A gravidade está fazendo com que esta nuvem de contraia e forme cada vez mais estrelas.
A nebulosa está a cerca de 7.000 anos-luz da Terra, sendo facilmente observável por pequenos telescópios apontados a uma região rica em nebulosas. Fonte.
 Este enxame estelar foi descoberto pelo astrônomo suíço, Jean Phillippe Loys de Chéseaux, em 1745-46. Tempos depois, Charles Messier, um caçador de cometas, detectou a nebulosa de forma independente, e a incluiu como número 16 em seu famoso catálogo. Messier, notou que as estrelas estavam rodeadas de um brilho fraco. A nebulosa atingiu o auge de sua fama em 1995 quando foram tiradas fotos surpreendentes dos pilares. Estruturas semelhantes a dedos saem da parede de gás fino e poeira da nuvem. No interior destes "dedos" a densidade dos gases é tão grande, que eles colapsam sobre seu próprio peso e se aquecem, formando proto-estrelas.
Cientistas acreditam que os objetos, da mais famosa foto do Hubble, foram destuídos a cerca de 6.000 anos por uam supernova próximo a nebulosa. Este dado foi obtido através do calculo da temperatura da nuvem superaquecida atrás da nebulosa e o relacionou a uma supernova e que quando a onda de choque desta chegou aos pilares, jogou poeira e gás para bem longe. A nuvem foi fotografada pela Spitzer. Cientistas calculam que esta explosão estelar ocorreu há cerca de oito mil anos e que varreu a os pilares a cerca de 6.000 anos, mas como eles se localizam a cerca de 7.000 anos-luz, teremos mais um milênio apenas para contemplar esta maravilha do Universo. Mas, como tudo no Universo, estas não são as únicas estruturas deste tipo. Já foi descoberto há alguns anos a "montanha da criação" que é bem maior que os pilares.