A imortalidade foi sonho de muitos homens ao longo dos tempos. Já vimos isto em livros, filmes, desenhos animados e através de muitos mitos populares. Mas a DARPA (Agência de Projetos de Investigação Avançada da Defesa) foi um pouco além ao tratar de converter o sonho em realidade. Ao menos, inicialmente, porque a DARPA anunciou suas intenções de produzir organismos sintéticos que possam viver para sempre, como base de um projeto chamado Biodesign e do qual pouco se sabe, apenas que recebeu um orçamento de seis milhões de dólares destinados a financiar a pesquisa destes organismos que poderão viver indefinidamente ou até que se ative um mecanismo de autodestruição, que existirá como mecanismo de segurança. Por sua vez, este projeto supõe mais perguntas que respostas, obviando os evidentes problemas éticos, se desconhece o alcance das pretensões da DARPA quanto à suposta imortalidade destes organismos; o que torna o assunto ainda mais complexo pelo dilema do começo da vida; também supõe um grande perigo a possibilidade de organismos sintéticos imortais, sejam estes inteligentes ou não, nas mãos equivocadas. No entanto, seja qual for o caso, este projeto não "cheira" muito bem, salvo para quem possa utilizá-lo como uma arma extremamente controlada ou para funções civis, questão que duvido dada a natureza e do que já conhecemos sobre a DARPA.