A morte do Sistema Solar

Nada no Universo, além de Deus, é infinito. Por isso, tudo um dia vai acabar, e nosso Sistema Solar não é excessão. Isso ocorrerá daqui no mínimo 5 bilhões de anos, então não há motivos para ficar preocupado com isso agora, pois com certeza, a humanidade acabará bem antes disso.


O nosso astro-rei não morrerá numa supernova. Ele não tem massa suficiente para isso. O Sol morrerá de uma forma... um pouco mais "dolorida". Hoje, na metade de sua vida, o Sol é uma estrela-anã amarela. Em seu núcleo há um equilíbrio muito sensível. De um lado, está a gravidade que faz com a estrela encolha, e do outro lado estão as fusões nucleares, que faz com que a estrela expanda. Uma estrela normalmente funde quatro átomos de hidrogênio, transformando em um hélio. Este hélio é a "lenha" do Sol, fazendo a fornalha ficar acesa. Esse combustível não é infinito, portanto, alguma hora ele acabará, e assim que isso acontecer, e o Sol não poder mais fazer fusão nuclear com hidrogênio, ele se expandirá, pois começará a fundir o hélio, transformando-o em carbono, produzindo mais energia, fazendo a estrela crescer e tornando-se cada vez mais instável. Esse crescimento engolirá Mercúrio e Vênus, e, talvéz, a Terra. Mas caso isso não aconteça, o Sol ficará tão próximo que derreterá toda a superfície terrestre. O efeito vai ser tão devastador, que os planetas gasosos perderão suas atmosferas, assim como a Terra, sobrando apenas um pequeno núcleo, menor que o nosso pequeno planeta telúrico. Antes, Júpiter era o maior de todos os planetas, agora resta apenas seu pequeno núcleo, se tornando, uns dos menores planetas do Sistema Solar. O Sol, agora é uma grande estrela vermelha. E o momento em que ele não conseguirá fundir mais nada está próximo e ele não conseguirá se sustentar, fazendo a estrela colapsar. Chegamos ao ponto em que a gravidade da estrela, reina absoluta sob ela. Toda aquela expansão pára, e as camadas exteriores da estrela cai sobre seu núcleo. Tornando-se uma pequeníssima estrela, conhecida como anã-branca. Neste estágio, a gravidade solar praticamente não existe mais, lançando os planetas restantes ao espaço. É neste momento, também, que o Sol atinge sua temperatura mais alta, consumindo o próprio resto, e viverá assim, por pouco tempo (dois ou três milhões de anos) e logo se apagará. Hoje, os cientístas estipulam que o Sol está na metade de sua vida, atingindo o ápice de sua atividade. Ele começará a morrer daqui a cerca de 4,5 bilhões de anos terrestres.
Rodrigo