Fonógrafo


O fonoautógrafo foi patenteado em 25 de março de 1857 por Édouard Leon Scott, e foi o primeiro aparato capaz de registrar sons em cilindro de papel, madeira, ou até vidro com uma capa de fuligem, sem no entanto dispor da capacidade de reproduzi-los. Thomas Edison, teve o trabalho de melhorar o aparato de Leon Scott. Em 1877, Thomas Alva Edison inventou um aparelho que consistia num cilindro de latão preso a dois mancais, e sobre o qual havia um sulco helicoidal que o recobria ao longo do seu comprimento. Era recobrida por uma delgada lâmina de estanho. O som que era recolhido por um funil cônico, provocava a vibração de um diafragma metálico que constituía a bas do funil: dali o movimento transmitia-se para uma agulha, presa a uma mola chata, a qual gravava na folha de estanho, sobre o sulco do cilindro de latão subjacente. Seu aparato era conhecido como fonógrafo, o princípio de gravação era semelhante ao fonoautógrafo de Leon Scott. Para escutar o que foi gravado, era só girar manualmente a manivela que fazia o cilindro girar, fazendo a agulha percorrer o sulco. O movimento da agulha fazia oscilar o diafragma metálico, produzindo uma vibração sonora. A amplificação era feita por meio mecânico do mesmo funil em trompa usado no processo de gravação. O fonógrafo foi o aparelho que "deu origem" ao gramofone, que substituía o cilindro por uma disco metálico, pesado, frágil e com pouco espaço para gravar. Apesar de ter sido desenvolvido por Edison como um equipamento de voz falada, o fonógrafo foi rapidamente adotado como meio de registro musical, abrindo possibilidades ainda inexistentes para o registro da música popular pelo mundo.