Lago Fervedouro

Lago Fervedouro trata-se de um grande poço de águas cristalinas, formado por uma nascente subterrânea de onde sai grande quantidade de água misturada com areia. Apesar da profundidade desconhecida, nada afunda no lago, devido a chamada pressão hidrostática - além da forca do fluxo, a água tem uma alta densidade pelo fato de estar misturada com areia, estes dois fatores impedem que qualquer corpo afunde na água - sempre é empurrado para a superfície. A poucos metros a água do fervedouro cai no córrego Carrapato que é afluente do Formiga. O Fervedouro está na posse da Sra. Glória Vieira.

Localiza-se na estrada que liga Mateiros a São Felix do Tocantins, no mesmo percurso da cachoeira Formiga, após 45 km a partir de Mateiros chega-se num colchete próximo a sede da fazenda, pega-se a estrada a esquerda, após 50m a esquerda novamente numa estrada arenosa e, após 2km, entra-se a direita parando o automóvel próximo a uma vereda onde acaba a estrada. Percorre-se aproximadamente 300m a pé.

Relógio Atômico

O Relógio Atômico é um tipo de relógio que usa um padrão ressonante de freqüência como contador. Como o próprio nome diz, é um medidor de tempo que funciona baseado em uma propriedade do átomo, sendo o padrão a freqüência de oscilação da sua energia. Como um pêndulo de relógio, o átomo pode ser estimulado externamente (no caso por ondas eletromagnéticas) para que sua energia oscile de forma regular, por exemplo: a cada 9.192.631.770 oscilações do átomo de césio-133 o relógio entende que se passou um segundo. Os elementos mais utilizados nos relógios atômicos são hidrogênio, rubídio e, principalmente, césio. O seu funcionamento não é tão simples. Com base em estudos anteriores, os pesquisadores conhecem a freqüência máxima com que esses átomos libertam energia, a sua freqüência de oscilação. Os mecanismos do relógio estimulam os átomos por meio de microondas e ondas magnéticas, até atingir essa freqüência, que é interpretada como tempo de acordo com os padrões já conhecidos.
 O NIST-7 é o relógio mais preciso que já existiu até hoje. Foi construído por Robert Drullinger, pesa 1 tonelada e mede 3 metros de comprimento. É mais um relógio atômico da classe NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia), com uma precisão incrível. O NIST localiza-se nos Estados Unidos, mais precisamente no Colorado.
O primeiro relógio atômico foi construído em 1949 nos Estados Unidos. Uma versão aprimorada, baseada na transição do átomo de césio-133 foi construído por Louis Essen em 1955 no Reino Unido. Isto levou a uma definição internacionalmente aceita acerca do segundo baseada no tempo atômico. Desde 1967, a definição internacional do tempo baseia-se num relógio atômico, assim como os relógios, satélites e aparelhos de última geração. Ele é considerado o mais preciso já construído pelo homem e mesmo assim atrasa: 1 segundo a cada 65 mil anos. Assim, o Sistema Internacional de Unidades (SI) equiparou um segundo a 9.192.631.770 ciclos de radiação, que correspondem à transição entre dois níveis de energia do átomo de césio-133. Em agosto de 2004, os cientistas do NIST (National Institute of Standards and Technology, sigla, em inglês, para Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) apresentaram um relógio atômico do tamanho de um chip, que segundo eles, teria um milésimo do tamanho de qualquer outro modelo e consumindo apenas 75mW, tornando possível sua utilização em aparelhos movidos a pilhas ou baterias. O Brasil possui, no Observatório Nacional (localizado na cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua General Bruce no Bairro Imperial de São Cristóvão), dois relógios de átomos de Césio 133. As agências nacionais responsáveis pelos horários oficiais zelam pela manutenção de uma precisão de 10-9 segundo por dia (isto é, 0,000 000 001 segundo ou ainda, um bilionésimo de segundo).

Canal do Panamá

O Canal do Panamá é um canal com 82 quilômetros de extensão, que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico. O canal possui dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no do Atlântico. Neste último, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 metros de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 30 kW é suficiente para abri-las e fechá-las. O lago Gatún, que fica a 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. Do lago Gatún, o canal passa pela falha de Gaillard e desce em direção ao Pacífico, primeiramente através de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no lago Miraflores, a 16,5 metros acima do nível do mar, e depois, através de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. Todas as eclusas do canal são duplas, de modo que os barcos possam passar nas duas direções. Os navios são dirigidos ao interior das eclusas por pequenos aparelhos ferroviários. O lado do Pacífico é 24 centímetros mais alto do que o lado do Atlântico, e tem marés muito mais altas. Diversas ilhas situam-se no lago Gatún, incluindo a ilha Barro Colorado, um santuário mundial de vida selvagem. 
Foram diversos os navegadores, ao longo da História, que procuraram uma passagem entre os Oceanos Atlântico e Pacífico. O português Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa Espanhola, descobriu, em 1520, um estreito que recebeu o seu nome (estreito de Magalhães). A partir de então, a ligação entre os dois oceanos tornava-se possível, através de uma viagem que era longa, demorada e arriscada, levando a que se cogitasse na abertura de um canal que os unisse.
A primeira tentativa conhecida foi empreendida ainda sob o reinado de Carlos I de Espanha, em 1523, mas como as seguintes, até ao século XIX, quando se cogitou em transportar as embarcações por ferrovia através do istmo, não teve sucesso. Em 1878, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal. O projeto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar, implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época. As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto, as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios inconsideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Entretanto, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir. Hoje porém, é necessária uma ampliação do Canal, pois os navios estão cada vez maiores e não conseguem atravessar o canal.

Himalaia

O pico mais alto do mundo está localizado no Himalaia: o monte Everest. Com 8.848 m de altura, ele é o ponto mais alto com terra no mundo.

Ciência Rápida #5

Hoje o mundo é muito dependente da Internet, das redes de televisão, dos telefones e muitas outras coisas mais. E para tudo isso funcionar, linhas enormes de fibras finíssimas rodam o mundo e torna tudo isso possível: a fibra óptica. Estas fibras são fios de vidro opticamente puros, tão finos quanto um fio de cabelo, que transmitem informações digitais ao longo de grandes distâncias, porém também são usadas na geração de imagens médicas e em inspensões de engenharia mecânica. As fibras ficam dispostas em cabos ópticos (cabos que conteem centenas, senão milhares de fibras ópticas) e transmitem sinais de luz em massa por grandes distâncias.
Uma única fibra óptica possui três partes: um núcelo - minúsculo centro de vidro por onde a luz viaja -, a interface - material óptico externo que circunda o núcleo e reflete a luz de volta para ele -, e a capa protetora - revestimento plástico que protege a fibra de danos e umidade.
Imagine que você queira enviar o facho de luz de uma lanterna através de um longo corredor reto. Basta apontá-lo diretamente na direção do corredor: a luz viaja em linha reta, então isso não é um problema. Mas e se o corredor virar à esquerda ou à direita? Você poderia colocar um espelho na curva para refletir o facho de luz e dobrar a esquina. Mas e se o corredor for muito sinuoso, com múltiplas mudanças de direção? Poderia revestir as paredes com espelhos e ajustar o ângulo do facho de modo que ele refletisse de um lado para outro ao longo do corredor. Isso é exatamente o que acontece em uma fibra óptica. Em um cabo de fibra óptica, a luz viaja através do núcleo (o corredor) refletindo constantemente na interface (as paredes revestidas de espelhos), o que representa um princípio chamado de reflexão interna total. Como a interface não absorve nenhuma luz do núcleo, a onda de luz pode viajar grandes distâncias. Entretanto, uma parte do sinal luminoso se degrada dentro da fibra, principalmente em razão de impurezas contidas no vidro. O grau dessa degradação do sinal depende da pureza do vidro e do comprimento de onda da luz transmitida.

Kilauea: Fábrica de lava

O Kilauea, um vulcão de 1.219 metros de altura nas ilhas do Havai'i, é o mais ativo do planeta e está atualmente na maior e mais longa erupção de flanco da história: iniciada em 1983, libera até 5 metros cúbicos de lavas por segundo! O Kilauea, também conhecido como Pu'u'Ō'ō, já passou 100 anos em atividade quase contínua. Kilauea é a mais jovem ilha do arquipélago e mais longe da Grande ilha do Havai'i. Acreditava-se que Kilauea era apenas um vulcão-satélite de seu vizinho Mauna Loa, porém pesquisas mais profundas revelaram que ele possui um encanamento próprio de lava, sendo independente apesar de compartilharem a mesma ilha. A erupção do Kilauea, iniciada em 3 de janeiro 1983 e continuanto até hoje, já se estendeu a mais de 5 quilômetros de seu pico e é conhecida como Halema'uma'u.
Quando a lava expelida por um vulcão, viaja através da terra e alcança o mar chocando com a água fria, faz com que a lava se petrifique e o litoral da ilha aumente. No Havai'i isso é tão claro que é possível perceber a expansão em questão de dias.

Apophis

O Apophis é um asteróide que por um breve período de tempo, colocou os cientistas em polvorosa em dezembro de 2004, pois havia uma possibilidade (em astronomia muito grande) de 2,5% de chances de impacto com a Terra em 2029. Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram as chances de impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, caso o asteróide de 450 metros, em sua passagem de 2029, atravessar uma região precisa não maior que 600 metros, conhecida como fenda de ressonância gravitacional, ele seria desviado e causaria um impacto direto na Terra em 13 de abril de 2036. Observações ainda mais recentes, revelaram que a possibilidade do Apophis passar nessa região é quase nula.
A escala de risco de impacto de Turim, classifica a periculosidade de um objeto que está rota de colisão com a Terra. Em agosto de 2006, Apophis foi quebrou o recorde na classificação, atingindo nivel 4 ficando por poucos dias até ser rebaixado ao nível 0. Sabe-se que a passagem do asteróide será "rasante", passando um pouco abaixo dos satélites geossíncronos que é de 35.786 km. Uma passagem tão próxima de um asteróide deste tamanho ocorre apenas uma vez a cada 1300 anos. A NASA estimou que caso o Apophis viesse a se colidir, liberaria uma energia equivalente a 880 megatons de TNT. O impacto do evento Tunguska era de 3-10 megatons. A erupção do Krakatoa em 1883 foi de aproximadamente 200 megatons.

Como se forma o ouro?

Esse metal raro e precioso surgiu do mesmo jeito que todos os outros elementos químicos: por causa de uma fusão nuclear. No período de formação do Sistema Solar, 4,5 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro. Na Terra, o ouro apareceu na forma de átomos alojados na estrutura de outros minerais. Mas a quantidade é muito pequena. Para se ter uma idéia, na crosta terreste - a camada mais superficial do planeta - em cada bilhão de átomos, apenas cinco são de ouro. As jazidas apareceram milhões de anos atrás, criadas pela ação de processos geológicos que modificaram a cara da superfície terrestre, como vulcões e erosões. O resultado é que o ouro hoje pode ser encontrado e extraído tanto de minas subterrâneas - a até 1,5 quilômetro de profundidade - quanto de minas e garimpos a céu aberto - onde o metal é retirado a apenas 50 metros da superfície - ou mesmo do leito de um rio. Quando uma rocha contendo ouro é encontrada, ela precisa ser tratada quimicamente para que o mineral se separe de outros elementos. "Nas jazidas, a concentração de ouro é de apenas alguns gramas por tonelada extraída", afirma Roberto. Não é à toa que a produção mundial é pequena: cerca de 2.500 toneladas por ano. Porém, para encontrar novos depósitos de ouro, os geólogos precisam de um arsenal de informação. Primeiro, imagens de satélite apontam, no terreno, ou falhas geológicas ou a presença de certos minerais e rochas que indicam a ocorrência de uma jazida. Depois, é preciso fazer um mapeamento geológico da região, com coleta de amostras de rochas, solo e sedimentos para analisar as áreas que podem ter o metal. Se houver alguma certeza, é hora de furar o terreno. Aí, uma boa dose de sorte também ajuda.
 

Sobrefusão

A sobrefusão é um fenômeno que consiste em resfriar um líquido, lentamente e sem pertubação, abaixo de sua temperatura de fusão (ponto onde uma substancia passa de líquido para sólido e vice-versa), sem que ele passe para o estado sólido. Este acontecimento é explicado admitindo que o líquido sobrefundido se encontre em estado de equilíbrio meta-estável, onde apesar de estar em temperaturas abaixo do mínimo para se manter líquido, ainda há calor retido em seu interior suficiente para o manter líquido, formando cristais apenas ao redor de impurezas. Esta explicação é justificada pelo fato de que qualquer pertubação que o líquido é submetido (seja uma partícula em contato, ou uma movimentação), ele solidifica-se completa e instantaneamente. Assim que o líquido sobrefundido se solidifica, ele imediatamente aumenta sua temperatura até seu ponto de ebulição, e torna-se líquido.
Há fenômenos do tipo como: subfusão (tornar-se líquido antes do ponto de fusão), sobreaquecimento (mesmo a temperaturas acima ao ponto de ebulição, o material permanece líquido).
Portanto, não pense que é mentira se você ver em algum lugar, freezers armazenando água ou cerveja à -6ºC, lá eles estão quietos e sendo resfriados lentamente, por isso não cristalizam, isso até alguém chegar com sua mão e liberar a reação.