Energia da Lua

Se ignorarmos todas as guerras, conflitos, emissões de gases estufa, derramamentos e coisas mais, o petróleo vem fazendo bem à humanidade. Afinal, ele fomentou o desenvolvimento mundial em velocidade acelerada, porém, é um recurso finito e não-renovável, o que significa que, um dia ele acabará. A consciência de que a humanidade está envolvida em uma corrida contra o relógio, em relação a fontes de combustíveis, faz da energia alternativa uma questão crucial. Idéias como o etanol produzido de gramíneas, o biodiesel e a energia eólica e solar podem, em breve, começar a responder por boa parte da energia do planeta. Mas todas elas ainda enfrentam obstáculos em termos de geração de energia em larga escala. Por isso, os pesquisadores continuam a vasculhar o planeta em busca de novas maneiras de mantê-lo abastecido de energia. Mas, por que até hoje não olhamos no que nos circunda: a Lua?
A atração gravitacional da Lua sobre os corpos aquáticos cria marés. Esse movimento, por sua vez, cria energia cinética na água. Tudo que se movimenta tem energia cinética - quer se trate do vento ou de uma bola rolando. A energia cinética pode ser capturada pelos seres humanos por meio de moinhos de vento. Os pesquisadores estão tentando explorar a energia das marés utilizando um esquema semelhante ao usado nos moinhos de vento. A água é mais densa que o ar, desta maneira, com turbinas subaquaticas, produzindo a mesma quantidade de energia, com menor velocidade e com menor área. E torna-se mais confiável que as turbinas de vento. Pois o a movimentação de ar é muito imprevisível, enquanto que ambas as marés, alta e baixa, são previsíveis, confiáveis e calculadas.
Apesar do Sol ser 400 vezes maior que a Lua, ele está 400 vezes mais longe que ela [coincidência, não?]. Mas em questões astronomicas, a proximidade conta mais que o tamanho. Desta maneira, a Lua produz uma maré duas vezes maior do que o Sol.